#ÉBoato ou #ÉVerdade?

Sarah Borborema
cibus
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2 min readJun 12, 2017

As redes sociais evoluíram, assim como algumas práticas bastante comuns nas mesmas. Na época do ‘Orkut’ e do ‘MSN’ era bastante comum ver correntes circulando por aí. Quem não ficava com um certo medo daquele alerta no final da mensagem: ‘se não repassar para cinco pessoas, terá azar nos próximos dois meses’?

Foto: Reprodução

Hoje, ainda é comum perceber mensagens circulando nas redes sociais, especialmente no ‘WhatsApp’, nem sempre como as modestas correntes. Agora, a onda de notícias falsas parece ser devastadora, principalmente durante acontecimentos que envolvam um certo nível de tensão da maioria das pessoas. Como durante as manifestações da parentes de policiais militares, no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano.

Foto: Reprodução

O medo de sair de casa ganhava um certo reforço quando, antes de passar pela porta, o celular alertava sobre uma nova mensagem: ‘Um arrastão levou pavor aos clientes e funcionários do Carioca Shopping, em Vila da Penha’. Essa foi uma das informações falsas que viralizaram nas redes sociais durante o período que deixou os cariocas perplexos com o futuro da segurança no estado.

Pensando em colaborar com o público, o Jornal Extra, através de seu site e redes sociais, utilizou as hashtags #Éboato e #Éverdade para identificar as notícias falsas que circulavam pela internet e facilitar que as informações verdadeiras ganhassem força na internet. Não somente nesta ocasião, mas em muitas outras, o veículo utilizou esta ferramenta para ajudar os leitores a fugirem das ‘fake news’.

Foto: Reprodução

As notícias falsas podem ainda ter desdobramentos trágicos. Mesmo que o ato de compartilhar esteja coberto de boas intenções. Estar seguro da veracidade das informações é essencial. Em maio, a foto de uma suposta sequestradora de crianças foi bastante compartilhada por usuários das redes sociais no Guarujá, em São Paulo. A mulher acabou sendo brutalmente agredida por uma multidão na rua, após ser reconhecida, e morrer sem chance de defesa. A vítima era inocente.

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Sarah Borborema
cibus
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Estudante de jornalismo, apaixonada por esportes e estagiária do Jornal O Dia, aqui do Rio de Janeiro.