A série ‘Girlboss’ e os shoppings virtuais

Sarah Borborema
cibus
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3 min readMay 16, 2017

Antes da série ‘Girlboss’ ganhar espaço na Netflix e em nossos corações, a empresária Sophia Amoruso deu um salto e conquistou o cenário de venda on-line nos Estados Unidos. Isso mesmo, a obra é baseada na trajetória da criadora da Nasty Gal, um comércio de roupas que começou no e-Bay, virou uma loja virtual de sucesso e também chegou ter dois espaços físicos.

A atriz Britt Robertson faz o papel da protagonista / Foto: Divulgação/Netflix

O e-Bay é uma ferramenta de comércio eletrônico, que nasceu nos EUA, em 1995. Atualmente, é o maior espaço on-line do mundo para venda e compra de bens. A plataforma também oferece a opção de venda através de lances, forma utilizada por Sophia. É o famoso shopping virtual, que também vemos no Brasil com os serviços do ‘Mercado Livre’ e do ‘Enjoei’.

O sucesso do comércio de roupas de Sophia Amoruso foi construído em sete anos e chegou a um dos pontos mais disputados em Los Angeles. Nota-se um movimento diferente: da internet para a rua, não o contrário. O consumo no espaço virtual provou, de uma vez por todas, que o sucesso de uma marca não depende de um espaço físico. Vender on-line quebra barreiras e não inibe começos.

Os famosos ‘marketplaces’ reúnem produtos de diversos vendedores e ganham cada vez mais espaço, confirmando o que Sophia Amoruso já sabia há sete anos: o shopping virtual é uma das melhores opções para os pequenos empresários darem seus primeiros passos. Em 2017, o comércio eletrônico deve crescer 12% em relação ao ano passado, como projeta a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

A divertida protagonista da obra ‘Girlboss’, interpretada pela atriz Britt Robertson, nos mostra a história de uma visionária, que garimpava brechós e valorizava as peças para revendê-las na internet. Este ponto da série, em específico, nos mostra que os shoppings virtuais são grandes colaboradores para ganhar visibilidade neste enorme mercado virtual. Já que o próximo passo da personagem Sophia foi o sucesso com as vendas on-line — me perdoem pelo ‘spoiler’.

Você deve estar querendo saber como anda a carreira de Sophia Amoruso, não é? A loja da empresária, Nasty Gal, decretou falência em 2016. Entretanto, o desfecho não condiz com a atualidade dos ‘marketplaces’, que foram ponto de partida para a executiva, que foi considerada pela Forbes uma das mulheres mais jovens a fazer fortuna por conta própria.

Sophia Amoruso ao lado da atriz Britt Robertson / Foto: Reprodução

E para quem ficou interessado em conhecer mais sobre a empresária que comprovou a veracidade da expressão “do lixo ao luxo” — Sophia chegou a revirar lixo em busca de comida antes de se tornar uma personalidade do mundo da moda — a trajetória da executiva também está disponível em seu livro: #Girlboss.

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Sarah Borborema
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Estudante de jornalismo, apaixonada por esportes e estagiária do Jornal O Dia, aqui do Rio de Janeiro.