Consumo sem dinheiro pelo mundo
Viajar nunca foi uma meta que não requer planejamento. Tirando as viagens com o intuito de descobrir o caminho ao caminhar, a preocupação é com diferentes consumos ao longo da viagem: onde dormir, onde ficar, o que levar e quanto gastar. Mas, e se o quesito “gastos” não for um problema ao escolher a casa temporária?
Hoje, muitos hostels (casas com quartos compartilhados e mais baratos que hotéis) oferecem essa solução, ao dar hospedagem sem que precise-se pagar em dinheiro. Em troca, é necessário trabalhar para o hostel em algum setor do local. Os horários de trabalho e a atividade variam. É possível se candidatar para as áreas de recepção, eventos, limpeza, comunicação, entre outras. Geralmente, é preciso ficar no mínimo duas semanas hospedado e o hostel libera seu “funcionário-hóspede” aos finais de semana.
Isso mostra uma nova forma de consumo, o colaborativo. A troca de dinheiro por serviço ou produto passa por um processo de ressignificação, onde cada um pode dar o que tem. Talvez, uma forma mais humana do que a que o capitalismo oferece em seu princípio. Com essa possibilidade, podemos mais facilmente consumir a única coisa que dura para sempre, mesmo que na memória: os momentos.
Serviço
Sites que mediam o serviço entre o hostel e o viajante:
Dicas com 10 hostels brasileiros que oferecem a troca