Um dia de High line e Skyline

Caio Fochetto
Cidadão do Planeta
3 min readMay 8, 2013

Hoje foi um dos dias mais especiais da viagem. Engraçado como o mais barato e tranquilo dos passeios pode superar o valor e a comercialização e alguns monumentos e ícones turísticos. Adoro Walk Tour, e hoje foi dia disso.

Quando decidi fazer esta viagem, passei a estudar um pouco sobre Nova Iorque afim de descobrir lugares legais que poderiam ser interessantes. Confesso que nunca havia ouvido falar no High Line, que é uma espécie de Parque Suspenso do Chelsea. Ele foi construído no que antes foi uma linha de trem.

Com a notícia de que ela seria emplodida, dois arquitetos se juntaram com um plano: transformar as instalações da antiga linha em um parque suspenso, com jardins, obras de artes e mirantes. Mais ou menos o que todos sonhamos para o Minhocão de São Paulo.

Me apaixonei por esta história e pelos seus detalhes, como por exemplo o morador de um prédio ao lado do High Line que transformou sua sacada em um teatro, criou um site e passou a divulgar nele os horários e artistas das próximas exibições.

E o parque é fantástico, com detalhes arquitetônicos que se integram à vista proporcionada pela cidade e com um paisagismo irretocável.

De lá partimos para um almoço rápido na região, mas antes passamos pela Macy’s, Madson Square Garden e algumas outras lojas, para então tomar uns olés do metrô antes de chegar ao Midtown. Dica: evite o metrô de NY aos domingos. É puro caos!

Chegando ao Midtwon, fomos à praça da City Hall, que é a prefeitura. Esquilinhos por tudo quanto é canto (ainda me lembro do esquilo louco e serelepe pulando pelo parque todo, um show), assim como bandeiras americanas e fachadas incríveis de prédios muito lindos. Descemos fazendo fotos, passamos novamente pela Century 21 para ver preços e então iniciamos de verdade o tour, nas instalações do WTC.

Há um museu do WTC que você pode visitar por 17 dólares. Já faz parte do preço a visita ao memorial, mas se você quer visitar apenas o memorial, há como entrada uma doação sugerida de 5 a 10 dolares.

O local é tocante e os monumentos construídos sobre o local dos escombros são de tirar o fôlego. Dentro da área é possível pegar guia em vários idiomas. Nele há imagens do projeto de reconstrução e tudo ficará ainda mais lindo, ainda que aquele dia triste continue na memória.

Seguindo o passeio, visitamos a Trinity Church, local onde os feridos do 11 de setembro eram levados para os primeiros socorros. Depois, Wall Street, com a Bolsa de Valores (Stock Exchange) e Federal Hall.

Dali fomos para outro símbolo do poder financeiro americano, o ostentável e não oficial ponto turístico do Touro, na Bowling Greene. Há uma filinha pequena e rápida para fotos com a estátua. Deste ponto ainda é possível ver a fachada do Museu do Índio Americano e, é claro, visitá-lo (coisa que eu não fiz).

Já estava na correria pois queria ir para o passeio de Ferry que leva gratuitamente para Staten Island. Poucos sabem, mas ele oferece vistas incríveis da Estátua da Liberdade e do Sky Line da cidade. Com o por do sol, tudo ficou ainda mais lindo. Passeio totalmente indicado.

Na hora de voltar, novamente o metrô sambou na nossa cara. Acabamos indo parar na Central Station, outro famoso ponto turístico da cidade. Sua fachada aparece na abertura de Damages e é cenário da épica luta do filme Os Vingadores. Ali perto também está o Chrysler Building, famoso prédio que abre os créditos do filme de Sex and the City.

Acabamos a noite com um sushi bem gostoso e vim aqui escrever para contar para vocês!!!

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Caio Fochetto
Cidadão do Planeta

Co-Criador do site e podcast @BoxPopSite, sobre cultura pop. Profissional de comunicação e MKT digital.