Sete motivos para você não se tornar professor

Pedro P. Bittencourt
Ciência Descomplicada
13 min readSep 22, 2017

Em uma publicação anterior, mencionei algumas razões que levam pessoas para carreiras na educação. Comentei também que eram razões bastante pessoais, baseadas em minhas vivências e em conversas com amigos e colegas. Minha ideia era simplesmente te dar algum indicativo de que talvez valesse a pena você pensar em seguir essa carreira. Não era uma lista sobre qualidades de um bom professor ou sobre os benefícios da profissão. Essa, a princípio, era a ideia.

Assim, faço agora um complemento àquele texto. Pretendo te mostrar sete pontos que fazem pessoas desistirem da ideia de se tornarem professores, às vezes no meio do caminho. Assim, essa lista talvez possa ser encarada, sim, como um compêndio de “malefícios da profissão”, suas desvantagens, coisas do tipo. Mais uma vez, a ideia fazer uma comparação que permita colocar as coisas em perspectiva, colocar cada ponto nos pratos da balança e ver qual lado pesa mais.

Outro fato importante: ambos os textos foram escritos em conjunto porque achei que isto faria mais sentido. Além de evitar que eu publicasse um sem ter ideia do outro, isto me permitia também incluir e retirar coisas de uma lista ou de outra, tentando pesar demais para um lado específico. E o que me soa pertinente: no começo foi muito mais fácil pensar em motivos para te desmotivar do que para tentar te convencer. Talvez por isso tenha demorado tanto; era mais fácil eu pensar em coisas negativas do que em positivas, o que me fazia pensar “pera, isso não tá certo; quem, afinal, eu tô tentando convencer, as pessoas ou a mim mesmo?”.

Talvez as duas respostas sejam verdadeiras. Na coluna da direita eu escrevia pontos fracos e olhava pra coluna da esquerda, vazia, pensando “ok, mas também tem as coisas boas, né”. Não foi uma tarefa simples. Porque é o tipo de coisa que incomoda. Pensar que não estou fazendo o que acredito, encarar a frustração diária, o desespero cotidiano. Aquela sensação permanente de fracasso. E de vazio.

Não gostaria que essa lista te fizesse desistir de se tornar professor. Ainda acho que você deve, sim, investir nessa carreira — e acredito que se você acompanha o que escrevo, as chances são boas. Meu maior objetivo com essa série de publicações é mostrar que: ser professor é muito recompensador. Mas o desafio é gigantesco.

Motivo nº 1: você não será valorizado

Não à toa esse é o motivo número um, a principal razão que afasta jovens de seguir carreira na educação. É de conhecimento até do mundo mineral que o professor é muito desvalorizado. A discussão de hoje vai girar bastante em torno desse tópico, podendo soar meio redundante, confesso. Por enquanto, quero mostrar que essa desvalorização pode ser dividida em três eixos: de salário, de significado e de sentido.

Professor ganha mal, ganha muito mal. Tanto faz se trabalha na rede pública ou particular de ensino, os salários costumam ser ridículos. O piso salarial nacional para os professores, reajustado todo ano (conforme lei nº 11.738 de 16 de julho de 2008), está nesse ano de 2017 em R$ 2 298,80, para uma jornada de 40 horas semanais. Segundo dados divulgados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em junho de 2017, na rede federal de ensino, que tem a melhor remuneração do país, o professor recebe em média R$ 48,55 por hora de trabalho. Contudo, menos de 1% dos professores da educação básica recebe mais do que 3500 reais por mês. A rede particular é a que tem o pior salário da categoria, pagando em média R$ 16,24 por hora trabalhada.

Claro, você vai encontrar referências de alguém dizendo que alguns professores lá da escola X recebem muito bem, que a escola Y paga milhões para seus professores etc. Mas eles são exceção. Para cada escola considerada de linha, existem centenas de outras escolas que não têm a mesma realidade financeira. Pior do que isso, é possível encontrar escolas que cobram fortunas de mensalidade de seus alunos mas pagam muito mal seus funcionários. E acho que poucos pais, ao matricularem seus filhos, fazem esse questionamento. Reclamar que o ensino é de péssima qualidade mas não se importar se o profissional está sendo bem remunerado faz pouco sentido e é, no mínimo, ingênuo.

No ensino superior a situação também não é das melhores. Um professor universitário ganha em média 8 mil reais por mês, o que é um salário excelente. Mas isso leva em conta professores já estabilizados na profissão, com regime de 40 horas semanais também, em dedicação exclusiva. Ele precisa ministrar aulas para turmas de graduação ou pós-graduação, dependendo de sua titulação e área de interesse. Ele também tem uma produção a cumprir, artigos, pesquisas, orientações. E geralmente professores da academia estão a vida toda na academia. São 4 ou 5 anos de graduação, mais 2 ou 3 de mestrado, mais 4 ou 5 de doutorado, para aí sim começar a atuar profissionalmente e possivelmente continuar nisso até se aposentar. Assim, vive uma vida de bolsas, auxílio de parentes, bicos como professor particular, revisor, tradutor etc. Isso num país que pretende acabar com a universidade pública e que matou incentivos à ciência e à pesquisa.

O professor não é desvalorizado somente financeiramente. Existe também uma falta de significado na sua atuação. Para que serve o professor? Para que serve a escola? Quem, afinal, quer ser professor? A maior parte dos alunos não enxerga na escola uma necessidade real. O professor, porta-voz da escolarização, passa a não ter porquê estar ali. Seu trabalho, seus esforços, sua presença não significa nada. Segundo pesquisa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), realizada em 2015 com alunos examinados pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), pouquíssimos alunos pretendem seguir carreira docente. Ninguém quer se tornar professor. Quando seu sobrinho adolescente diz que pretende prestar vestibular pra medicina, engenharia, direito, todos dizem “parabéns, que massa, boa, garotão!”. E quando ele diz que pretende prestar licenciatura em física, a família pergunta “por que?, é sério?, que corajoso, você”. Entende? A família não está errada, a princípio. Este é só mais um reflexo do quão desvalorizada essa profissão é.

Disto decorre que o professor começa a perder os sentidos de sua profissão. Não encontrando apoio financeiro, não encontrando estímulos em suas classes de alunos, não encontrando apoio na comunidade sobre o significado de sua profissão, o professor passa a se questionar se deveria continuar fazendo aquilo ou não. Se vale a pena insistir nisso. Se existe sentido em cumprir com uma série de obrigações que no final das contas resultam em muito pouco, quase nada.

Motivo nº 2: você terá uma rotina massacrante

Por conta de um salário medíocre, o professor precisa trabalhar em mais de uma escola para complementar sua renda. É comum vermos colegas que trabalham em duas, três, às vezes quatro escolas diferentes, por conta de cargas reduzidas, poucas turmas disponíveis, além do já mencionado salário irrisório. Nessa conta, dão aulas durante os três turnos, ultrapassando 60 aulas semanais.

Aí eu te pergunto: sobra tempo pra alguma coisa? Pois bem: precisa sobrar. Porque o trabalho do professor não se encerra quando ele bate o ponto e sai da escola.

O professor leva muito trabalho pra casa. Ele tem provas a corrigir, diários de classe a preencher, relatórios de desempenho dos alunos, pesquisas, lições, projetos. Ele precisa preparar as aulas previamente, os planejamentos, as sequências didáticas. O professor elabora avaliações, prova mensal, prova bimestral, prova de recuperação, outra prova de recuperação, trabalho de recuperação, pesquisa de recuperação, prova substitutiva, prova de segunda chamada. Não raro passa noites em claro trabalhando, finais de semana e feriados. Não possui muito tempo para a família e para os amigos. E nem sempre é compreendido.

Veja, eu não estou exagerando. É a realidade de muitos colegas de profissão. E mesmo que não houvesse, a princípio, a questão salarial, mesmo que essas professoras não precisassem exercer jornadas triplas para pagar as contas ao final do mês, o excesso de trabalho continuaria imperando. O professor, naturalmente, leva trabalho pra casa. De certa forma ele recebe pra isso; seu salário base é acrescido de 5% como adicional de hora-atividade, destinado ao preparo de aulas e correção de provas, além do descanso semanal remunerado, correspondente a ⅙ da remuneração total. Mas, jogando limpo: não dá conta das reais necessidades do professor, não é o suficiente para o pleno exercício da profissão. Acredito que não pelos percentuais ou pela ideia em si. Talvez uma mudança significativa no salário-base já seria o suficiente para mudar esse cenário.

Com essa rotina insana, ganhando pouco, perdendo as perspectivas sobre as dimensões de sua profissão, se alimentando mal, dormindo mal, vivendo mal, o que acontece?

Motivo nº 3: você ficará doente com frequência

Professores ficam doentes com muita frequência. Na parte física, adquirem problemas respiratórios, por conta de passar muito tempo respirando um ar empoeirado e insalubre, ficam com calos nas cordas vocais, já que passam muito tempo falando e gritando para chamar atenção de seus alunos. Por trabalharem em contato direto com muitas pessoas diferentes, em sua maioria crianças, também correm risco de se contaminarem com doenças infecto-contagiosas, como gripes, por exemplo. Têm problemas de circulação, problemas renais, constantes dores na coluna. Some-se a isso o fato de não poderem ficar doentes, no geral; afinal, turmas e turmas de alunos dependem, diariamente, da presença do professor em sala de aula. Assim, o colega amanheceu com uma forte enxaqueca? Vai trabalhar mesmo assim com cartelas de remédios. Foi acometida por uma cólica menstrual horrorosa nos últimos dias? Cartelas de remédios. A garganta fechou por conta de uma inflamação? Remédios. Passou a noite em claro no banheiro com diarreia? Remédios. E uma cueca ou calcinha extra na mochila.

O professor não fica doente somente na parte física. Seu psicológico acaba sendo o mais afetado. E isso é uma soma de tudo o que já venho falando nos últimos tópicos. Estresse, burn out (ou esgotamento), violência, pressão dos gestores, dos pais, dos alunos, perda de significado e de sentido. Os professores adquirem depressão, síndrome do pânico, sofrem colapsos nervosos, perdem a linha com os alunos, explodem, se desesperam, se arrependem, se culpam, voltam a se arrepender e a se desesperar. O professor fica num ciclo vicioso de angústia e falta de perspectiva. Perdendo essa noção, torna-se incapacitado de voltar para a sala de aula. Anualmente, centenas de professores são afastados para receberem tratamento. A maior parte deles é por conta de problemas psicológicos. E muitos não conseguem mais retornar para o magistério. São requalificados, realocados em outras funções administrativas, como secretarias, bibliotecas ou salas de leitura.

Como eu não quero exagerar no pessimismo, prefiro avançar para o próximo tópico.

Motivo nº 4: você estará submetido a pessoas que não entendem nada de educação

Todo trabalhador empregado possui chefes. Todo assalariado está submetido às decisões de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. O vendedor de uma loja de roupas tem uma meta a cumprir naquele mês, estipulada pela sua gerente. A analista de investimentos de um banco trabalha com propostas que seu patrão encaminhou. O diretor de criação de uma agência de publicidade tem que atender aos desejos de quem o contratou, aliando as vontades do cliente com as tendências do mercado.

E assim por diante.

Então se você não é o empregador, você é o empregado e tem chefes, assim como o professor.

Mas o professor, além de ter chefes demais, tem chefes que não entendem qual é o trabalho real do professor. Imagine uma cena em que há dezoito chefes diferentes, cada um em seu andar num prédio gigantesco, cada um berrando ordens aleatórias, idiotas e dissonantes uma da outra. Imagine que todos esses chefes sejam surdos ao interesse do outro e esperam que os seus trabalhos, esses sim, sejam executados. E o pior de tudo: às vezes nem esses chefes sabem direito o que querem.

O professor está sujeito a decisões que são baseadas em opiniões, em modismos, em achismos. De tempos em tempos a sociedade é bombardeada com casos de salvadores da educação. Pode ser um novo método revolucionário de ensino. Ou um exemplo de estratégia adotada numa determinada escola que foi responsável pela aprovação massiva dos alunos em universidades TOP Brasil afora. Entre outras modas. Pouco se pergunta se houve metodologia para escolher entre essa ou aquela linha de atuação. Um novo diretor mais rigoroso, engenheiro civil aposentado, diz que os alunos precisam estudar de um determinado jeito porque ele sabe que assim funciona. Como você sabe disso, meu amigo? Porque funcionou com você? Sabe o que isso significa: nada. Absolutamente nada. Do mesmo modo, a coordenadora humanista que insiste que seus alunos não devem fazer avaliações em papel também está errada se essa decisão for baseada em sua opinião, porque ela “leu num artigo” de uma revista de educação enquanto esperava pra ser atendida no oftalmologista.

Saindo um pouco do lado pessoal e tentando ser menos perverso, o professor também serve aos interesses do mercado. O ensino é um negócio. E a educação acabou se tornando, também. Existem empresas que comandam os chamados sistemas de ensino. São conglomerados que padronizam currículos, conteúdos, formas de ensinar, calendários, processos avaliativos. Seus critérios de escolha: números. Sejam números de vendas, alunos aprovados para a série seguinte ou alunos ingressando no ensino superior. Se alguém questionar se esses alunos de fato aprenderam algo, a resposta será rápida e categórica: claro que sim, ele passou de ano e entrou na faculdade.

Motivo nº 5: você será culpado por muitas coisas

Como o professor tem muitos chefes que não possuem tantos objetivos em comum, ele precisa atender a muitas expectativas diferentes e contraditórias, eventualmente levando a culpa quando alguma delas não é atendida.

Por exemplo, o sistema de ensino insiste que certas aulas devem ser ministradas de uma certa maneira e avaliadas com um conjunto de determinadas provas etc. Não adianta o professor tentar justificar pra esse “chefe” que ele está errado, que na sua escola não funciona bem assim, que seus alunos não estão aprendendo desse jeito. A culpa não é do sistema, do material didático, da avaliação; o professor não soube ensinar ou seus alunos não quiseram aprender, porque em outras dezenas de escolas onde tal metodologia foi aplicada funcionou. E eu me pergunto duas coisas: ‘o que significa funcionar?’ e ‘e daí?’.

Dentro de sua escola o professor também costuma ser culpado pelo desempenho acadêmico dos estudantes. Pode ser culpa dele, sim, acontece. Mas isso não é regra. Falando por experiência própria: posso ser ingênuo e um professor medíocre, o que explicaria os baixos rendimentos dos alunos, as altas taxas de reprovação, o constante desânimo que sinto deles. Mas acho que já me cansei de colocar tudo nas minhas costas. Como já mencionei no terceiro motivo, minhas costas já não aguentam mais. Então acredito, então espero, que não seja só isso. Tem mais gente errada aí.

Motivo nº 6: você corre o risco de ficar estagnado

Entendo que isso acontece com muitas profissões. Todos correm o risco de estagnar na carreira, permanecer no mesmo cargo por anos a fio e não ver nada de novo acontecer. Não é diferente, portanto, para os professores.

O professor jovem, recém-formado, com suas primeiras turmas, possui uma energia impressionante. Aguenta jornadas longas, turmas diferentes e difíceis, desafios. Nos anos inicias da carreira sempre tenta uma coisa nova, sejam variações de ideias e propostas ao longo do ano letivo, seja mudando de postura no ano seguinte. Está aberto ao novo e encara as incertezas com alegria.

Mas a carreira do professor é tão antiga, tão consolidada, tão cheia em si de não-novidades que o professor se resigna. O professor se acomoda quando percebe que a maior parte daquilo que tenta simplesmente não dá certo. Mesmo que ele mude duas, três, nove vezes de estratégia, os resutados são os mesmos. Talvez porque a estrutura da escola seja muito engessada, talvez porque, como mencionei no primeiro bloco, o aluno não veja sentido na escola, talvez porque o foco esteja errado, enfim, não sei. O professor corre esse eterno risco de, perdendo a perspectiva sobre a profissão, parar no tempo.

Então é mais fácil repetir o mesmo e aguardar pela aposentadoria. Ou morrer antes disso. O que, no cenário atual, é o mais provável.

Motivo nº 7: você NÃO QUER ser professor

Por último, gostaria de complementar o sétimo motivo da publicação anterior. Mencionei que uma boa razão para se tornar professor é ter escolhido essa carreira em algum momento da vida. Não importa se sua formação inicial tinha como objetivo ensinar pessoas ou se você descobriu-se professor enquanto ajudava sua priminha a estudar para uma prova de recuperação de meio de ano através de video-conferências pelo skype. O que importa é: em algum momento, você escolheu ser professor.

Assim, a sétima e última dica que te dou é: não seja professor se isto não for uma escolha. Não seja mais um daqueles a quem sobrou dar aulas. Pessoas que fazem o que fazem por faltas de opção, porque as expectativas que tinham de carreira foram frustradas ao longo do processo e dar aulas era a carta de saída do desemprego. Pode parecer um paradoxo absurdo: mesmo que muitos professores estejam desempregados, professores sempre estão em falta no país. Deixando este detalhe de lado, um profissional frustrado sempre pode encontrar na escola uma oportunidade de trabalho.

Novamente: eu não quero desmerecer colegas que tenham trajetórias parecidas com essas. A lógica de minha defesa é muito simples: professores que, em nenhum momento, escolheram isto, não serão bons professores. Por exemplo, um rapaz que se forma como bacharel em física, com o objetivo de trabalhar numa multinacional de pesquisa em desenvolvimento tecnológico, mas após um pouco mais de dez anos não consegue avançar demais na carreira, ou é demitido, ou qualquer outra coisa que o deixe sem emprego ou perspectivas. Sobram então algumas aulas particulares pra complementar a renda e, quando ele menos percebe, tá dentro de uma sala de aula resolvendo circuitinhos elétricos na lousa.

É claro que ele pode se apaixonar pela profissão em algum ponto. Mas, sinceramente: acho difícil, acho pouco provável. Se até aqueles que escolheram ser professores, por acreditar no que fazem, por aptidão, por amor ou o que quer que seja, se até essas pessoas se frustram mais vezes ao dia do que vão ao banheiro, imagine aqueles que encaram o ato de ensinar como um bico enfadonho, tapa-buracos, doidos para encontrar qualquer outra coisa que pague as contas no final do mês.

Eu sei que a vida é difícil, é a crise, sempre é a crise. Mas, se possível, não seja essa pessoa. Nossos alunos não merecem pessoas assim.

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Esse texto é transcrição do episódio #09 de meu podcast, EnSigno, que se propõe a fazer reflexões sobre a profissão do professor: http://pedrobittencourt.com.br/podcast/ensigno-09-sete-motivos-para-voce-nao-se-tornar-professor/

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Pedro P. Bittencourt
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