Existir
Dubito, ergo cogito, ergo sum.
Durante esse meu pequeno meio-tempo de vida, muitas vezes eu já me perguntei o que eu estou fazendo aqui nesse mundo, e o porque de eu existir — uma pequena crise existencial. Questionamentos como esse, faz o mundo, e talvez tudo, ter sentido de uma certa forma.Não chega a ser engraçado o modo que nós somo gerados? Sem sarcasmo. Como se a existência se resumisse em uma única ação: reprodução. E logo depois, descobrimos que em alguma hora da vida vamos morrer. Essa é a nossa maior certeza, sem hora e local marcado. Nisso tudo, o que nos resta, é viver. Tudo isso parece uma doce ilusão, onde nós passamos a amar pessoas, apreciar coisas e a cada dia querer viver mais e mais, até o dia que o grande espetáculo se encerra.
“Eu duvido, logo penso, logo existo”
Cada pessoa tem sua forma de enxergar e interpretar o mundo, e particularmente, eu acho isso incrível. Teorias científicas, filosóficas e religiosas estão aí para tentar sanar essas nossas dúvidas que nos afrontam desde sempre, ou apenas nos serve para nos confortar e “aliviar” de questionamentos sobre a origem da vida e qual o sentido da mesma. “De onde viemos e para onde vamos?” são questionamentos considerados clichés, porém, alimentam e muito, os sentidos humanos à procura de respostas. Faço a mim mesmo tais perguntas e imagino/crio diversas hipóteses. Algumas como:
- Vivemos em um grande simulador ou num sonho — sim, como se fosse o game The Sims — e somos, de certo modo, programados para evoluir de diversas formas e passar por marcos históricos durante essa jornada. (Mais detalhes da teoria de como penso)
- Somos um “planeta de teste” de uma humanidade superior em diversos aspectos. Seres perfeitos.
- Temos origem de uma entidade superior, porém desconhecida.
Tais hipóteses que apresentei podem lhe parecer loucura, mas, quem garante que essa não seja a verdade? Qual é a verdade? Isso que acaba tornando tudo fantástico. Durante uma aula de filosofia, meu professor João explanou sobre René Descartes e a sua busca por uma verdade inquestionável. O filosofo questionava a sua existência e seus sentidos, que nós vivemos em um sonho. E esta teoria, de certa forma, reforça o questionamento que fiz logo acima. Nós vivemos, temos nossa convicção e uma só certeza: não sabemos de nada. Você pode ter seu próprio pensamento sobre este assunto, e isso é muito bom, devemos respeitar isso. Siga o que mais lhe convém ou lhe parece justo, um pensamento religioso, filosófico ou cientifico. Mas tenha em mente que tudo pode ser verdade, ou simplesmente uma grande mentira.