Marcus Lopes
Cine Mustache
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3 min readJan 5, 2020

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THE WITCHER

Bruxão Preferido

Lançado pela plataforma Netflix em Dezembro, The Witcher desbancou como série uma série sem muita pretensão, mas com uma identidade própria.

Impossível entrar nas redes sociais na semana de estréia da série e não se deparar com memes relacionados a situações ou aos atores da série. Com a critica um pouco dividida, a série se tornou fenômeno na plataforma da netflix, gerando muitas notícias e curiosidades a respeito da série.

Em meio a noticias de Henry Cavil desidratando para filmar a serie, músculos estragando figurino do personagem principal, entre outros assuntos, decidi fazer um panorama de como foi a 1º temporada!

Para quem não conhece The Wicther: é uma série de televisão de drama fantasia criada por Lauren Schmidt Hissrich para a Netflix. É baseado na série de livros de mesmo nome de Andrzej Sapkowski.

Geralt de Rívia (Cavill),é um caçador de monstros que luta para encontrar seu lugar em um mundo onde as pessoas muitas vezes se mostram mais perversas que a os próprios monstros. Ele acaba encontrando feiticeira Yennefer de Vengerberg (Anya Chalotra) e a jovem princesa Cirilla (Freya Allan). Com isso ele embarca em uma viajem rumo ao desconhecido, em busca de desvendar um perigoso segredo.

Terminando de conferir a primeira temporada, a sensação que tive é que os 8 episódios caíram muito bem, em alguns momentos a história se torna um pouco densa, mas o ritmo não cai.

A atuação de Cavill como Geralt é muito boa, ele consegue de maneira natural nos mostrar como é a personalidade de Geralt no decorrer da série. As entregas das atuações não são coisa de outro mundo, mas não chegam a ser um ponto negativo.

O mundo que nos é apresentado é bem interessante, no decorrer da série vamos conhecendo aos poucos como funciona os reinos, quais são suas leis e suas implicações. Achei a série bem dinâmica nesse aspecto, apesar de poucos episódios por temporada, o roteiro consegue dividir bem os papeis, resultando em evoluções de personagens bem orgânicas.

As coreografias de luta juntamente com a fotografia são um show a parte, a cada pancada da para sentir o impacto, as lutas são bem dinâmicas e você entende o que de fato está acontecendo. Vale ressaltar que o figurino também está ótimo.

Como nada é perfeito, me senti um pouco confuso com a ordem cronológica dos episódios. O roteiro trabalha na construção do universo seguindo uma ordem que desconstrói a idéia de começar a série pelo começo. Na verdade a série trabalha com: passado, presente e futuro. Se você não prestar bem atenção, em alguns momentos você pode ficar um pouco confuso. Não vejo isso como algo que vai estragar a série, na verdade eu acho mais corajoso do que seguir um padrão.

Outro ponto que vale destaque negativo é quanto a maquiagem, em alguns momentos depois de várias situações da pra perceber que os atores continuam limpos, você percebe que é tudo muito bonito, mas não se torna verossímil.

Em um momento especifico (possível Spoiler) que Geralt entra na tenda de Yennefer, antes dele entrar na tenda, você tem um plano geral, onde da para ter uma noção do tamanho da tenda que parecia ser muito pequena. Porém quando Geralt entra, você percebe que a tenda é muito grande por dentro, é como se a tenda aumentasse 10 vezes de tamanho por dentro.

Apesar de alguns deslizes a série mantêm um bom padrão, roteiro bem amarrado, com pequeninas barrigas mas com uma ótima história que segue em uma crescente.

Estou muito ansioso pela 2º temporada, talvez eu até compre o livro para conferir mais um pouco desse universo, dessa vez a Netflix acertou, irei aguardar ansioamente pela continuação.

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Marcus Lopes
Cine Mustache

Um cara simples apenas querendo discutir Cinema!!