Cervejeiro Santista homenageia Nordeste em seu novo rótulo

A Cabra da Peste leva adição de cajá e côco em sua receita

Vocês que fazem parte dessa massa: andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá.

Mas quando soube que tinha lançamento da Cervejaria Demonho, eu perguntei a Deus do céu, ai por que tamanha judiação? Sabia que vinha coisa boa pela frente.

Que falta me faz um xodó cervejeiro. Mas se eu só queria um amor que acabe o meu sofrer... olha, isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais!

A Cabra da Peste foi apelidada de Nordeste IPA pelo cervejeiro Eduardo Interlichia, vulgo Demonho, em brincadeira alusiva por conta da sigla NE IPA utilizada para as cervejas do estilo New England IPA (ou NorthEast IPA), caracterizadas basicamente pela turbidez e perfil mais frutado.

Oxente, então nada mais justo do que nordestizar de vez! E o cabrunco do cervejeiro sentou a mão pra fazer uma receita arretada: adicionou polpa de cajá no final da fermentação e côco na maturação, além de mesclar as leveduras American Ale e London Ale e os lúpulos Galaxy, Mosaic e El Dorado.

O resultado é uma cerveja aromática pra danar, de coloração bem turva e corpo aveludado. O frutado fica bem evidente no paladar, deixando qualquer um abestalhado.

Eu não tive dúvidas: ao final do gole, olhei pra lata e pensei: "eu gosto mesmo é d'ocê!"

Então se encontrar a Cabra da Peste por aí, se avexe não e tome!

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