Drive — uma carta de amor escrita com sangue

“Não existe tubarão bonzinho?”

Thais Miranda
Cinema e Cerveja
2 min readSep 17, 2019

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Drive é um filme que pode ser surpreendente. A construção do Ryan Gosling como o motorista é que dá o tom de toda a narrativa. Um homem habilidoso em sua “profissão”; dublê de filmes, mecânico e, nas horas vagas, piloto de fuga para criminosos.

Mas a história não para por aí. Mostra um tipo sexy caladão e solitário que no primeiro contato humano próximo de uma vida normal coloca tudo a perder. Segundo o desenrolar do enredo, por ser essa a natureza do personagem.

Uma figura forte capaz de qualquer coisa pelos seus. Característica que parece um elogio quando fora desse contexto. Assistindo Drive, percebemos que “qualquer coisa” pode ser demais. O filme acaba e você não sabe bem se gostaria de esbarrar com esse cara para ter uma amizade sincera.

A reflexão que ficou comigo foi: se não estivéssemos vivendo neste mundo maquiado de civilidade, o que seria um herói? E o que seria o amor? Vale a pena fritar a cabeça nessa história. E caso você não goste disso, ainda vale pelas cenas de ação e violência impactantes que a gente gosta.

Ficha técnica:

Data de lançamento: 2 de março de 2012 (1h 40min)
Direção: Nicolas Winding Refn
Elenco: Ryan Gosling, Carey Mulligan, Bryan Cranston
Gêneros: Ação, Suspense
Nacionalidade: EUA

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