D-Box: minha experiência

Rebecca Albino
CineOpinativo
2 min readAug 6, 2017

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Eu sempre tive uma certa curiosidade de ir em um dessas salas de cinema boladonas, não vou negar.

Mas sempre coloquei em cheque a experiência principal: o filme.

O próprio 3D tem seus encantos, especialmente para as crianças, mas a afobação de colocar qualquer coisa em 3D arruinou a experiência no início da febre.

Mas falo por mim!

Particularmente, não é algo que me agrade por causa das dores de cabeça que sempre acompanham, embora tenham melhorado muito a qualidade de uns anos para cá.

Entre os artefatos para levar mais pessoas para a sala do cinema e gerar mais expectativas ao ver um filme, está o D-box.

E para experimentar a tecnologia, o filme escolhido foi Homem-Aranha de Volta ao Lar.

Como o D-box é?

Se o medo for que os efeitos da cadeira tirem a atenção do filme, então não há motivo para ter medo. Pelo menos não no D-box.

Inclusive, comer e beber é mais do que tranquilo. Então dá para levar a pipoca e o refrigerante gigante que não dá ruim, nada sai rolando pelo chão etc.

As cadeiras fazem movimento e trepidam, sim; mas as projeções não são grandes, são até relativamente sutis — mesmo no maior grau de movimentação/trepidação.

Não dá para mentir: logo no início é divertido e até engraçado. Uma daquelas coisas que você ri, mas não sabe nem direito o motivo. Simplesmente ri!

Mas vale a pena ir ao D-box?

Sempre acho que novas experiências valem a pena, mesmo que apenas para saber como é e tal, se um dia voltará ou não e por aí vai.

Mas, bem, acontece que não passa muito tempo para o D-box se tornar meio banal durante a exibição, meio bobo até. A cadeira treme e é isso aí, valeu.

Talvez isso ocorra, pois os movimentos reagem a qualquer coisa que aconteça na tela. Ela não segue um personagem, no caso, o Homem-Aranha.

Qualquer baque no filme e você está lá tremendo. Basicamente isso. A intensidade vai depender apenas daquilo que aconteça na tela.

Talvez o D-box dê um tom a mais em filmes de tensão, como em suspenses, pois o susto é duplo: na tela e na cadeira. Mas aí vai ter que ficar para uma outra vez.

Os valores são bem altos: R$ 58 no D-Box Cinemark para quem comprar a inteira durante o fim de semana no Rio de Janeiro.

Não existe uma sala apenas para o D-Box. Na verdade, são duas fileiras em uma sala de exibição em 3D (já considerada uma sala normal).

Próxima parada: a sala 4DX — aquela que tem vento, chuva, aromas e, pasme, até cócegas!

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Rebecca Albino
CineOpinativo

Ama Cachorros, Cinema, Cerveja e Carboidratos. Ah, e Calvin & Haroldo!