Casa Branca com neve. Fonte: Pete Souza.

Farewell Address to the Nation.

Mensagem de Despedida à Nação.

Pedro Gaya
P / G Publications
Published in
13 min readJul 20, 2020

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Discurso de Ronald Reagan.

Tradução de Pedro Gaya.

O discurso que será apresentado a seguir foi proferido pelo então presidente dos Estados Unidos da América, Ronald Reagan, no dia 11 de Janeiro de 1989. Para ver a versão original em inglês, ver o sítio do seguinte URL: https://www.reaganfoundation.org/ronald-reagan/reagan-quotes-speeches/farewell-address-to-the-nation-2/

Meus compatriotas americanos:

Esta é a 34a vez que eu vos falarei do Salão Oval, e a última. Hoje, estamos juntos há 8 anos, e em breve será o meu momento de ir embora. No entanto, antes de ir, eu queria compartilhar pensamentos, alguns dos quais eu guardo já há bastante tempo.

Tem sido a honra da minha vida ser seu presidente. Tantos de vocês me escreveram nessas últimas semanas para dizer obrigado, mas eu poderia dizer-lhes o mesmo. Nancy e eu estamos agradecidos pela oportunidade que vocês nos deram de servir.

Uma das características da presidência é que o ocupante sempre está mais ou menos apartado. Você passa muito tempo andando muito rápido em um carro dirigido por outra pessoa, e vendo as pessoas pelo vidro escuro — e os pais levantando as crianças, e os acenos que você viu muito tarde e não pôde devolver. Tantos foram os momentos em que eu quis parar e corresponder através do vidro, e conectar. Bem, talvez eu possa fazer um pouco disso esta noite.

Sabe, saindo desse escritório, no final do corredor e subindo as escadas está a parte da Casa Branca em que o presidente e a sua família vivem. Existem algumas janelas que eu tenho por favoritas, nas quais eu gosto de ficar parado e olhar ao longe pela manhã. A vista vai até o Washington Monument, e então o Mall e o Jefferson Memorial. Mas nas manhãs nas quais a umidade está baixa, é possível ver além do Jefferson até o rio, o Potomac, e a costa Virginia. Alguém disse que essa é a vista que Lincoln teve quando viu a fumaça levantada pela Batalha de Bull Run. Eu vejo coisas mais prosaicas: a grama das margens, o trânsito de pessoas indo para o trabalho e, de vez em quando, um veleiro no rio.

Eu tenho pensado um pouco da janela. Tenho refletido sobre o que os últimos 8 anos significaram e significam. E a imagem que me vem à mente, como um refrão, é da marinha — uma história curta sobre um grande navio, um refugiado e um marinheiro. Foi no início dos anos oitenta, no ápice dos refugiados. O marinheiro estava trabalhando duro em um carrier ao meio-dia, patrulhando o Mar da China Meridional. Ele, como a maior parte dos servidores americanos, era jovem, inteligente, e ferozmente observador. A tripulação avistou no horizonte um barco com vazamento. O barco estava cheio de refugiados da Indochina que esperavam chegar à América. Enviaram um bote para trazer os refugiados ao navio e à segurança. Enquanto os refugiados cruzavam os mares, um espiou o marinheiro no convés, levantou e chamou-o. Ele gritou, “Oi, marinheiro americano. Oi, homem da liberdade”.

Foi um momento pequeno com um grande significado, um momento que o marinheiro, que escreveu-o em uma carta, não podia esquecer. E, quando eu o li, eu também não podia, porque era isso que significava ser americano nos anos 1980s. Nós nos colocamos novamente em favor da liberdade, e eu sei que nós sempre o fizemos, mas nesses últimos anos o mundo — e de alguma forma, nós mesmos — redescobriu essa defesa.

Essa década tem sido uma bela jornada, e nós cruzamos seguros mares tempestuosos. E no fim, juntos, estamos chegando ao nosso destino.

O fato é que, desde Grenada às cúpulas de Washington e Moscow, da recessão de 1981–1982, até a expansão que se iniciou no fim de 1982 e continua até hoje, nós fizemos uma diferença. Da forma que vejo, há dois grandes triunfos, duas coisas das quais eu tenho mais orgulho. Uma é a recuperação econômica, na qual o povo americano criou — e preencheu — 19 milhões de novos empregos. A outra é a recuperação do nosso moral. Os Estados Unidos são respeitados novamente no mundo e vistos como liderança.

Algo que aconteceu alguns anos atrás reflete um pouco disso. Foi em 1981, e eu estava na minha primeira grande conferência econômica, que foi no Canadá. O local de reunião alterna entre os países membros. A reunião de abertura foi um jantar formal para os chefes de governo das sete nações industriais. Eu sentei lá como o novo aluno da escola e ouvi, e o diálogo era todo François isso, Helmut aquilo. Eles ignoravam títulos e falavam um com o outro pelo primeiro nome. Bem, em algum ponto eu me inclui e disse, “Meu nome é Ron”. No mesmo ano, nós começamos ações que sentimos que poderiam acender o retorno econômico — cortar tributos e regulações, começamos a cortar gastos. E logo a recuperação começou.

Dois anos depois, em outra cúpula econômica, com mais ou menos os mesmos participantes. Na grande abertura nos juntamos, e de repente, apenas por um momento, eu vi que estavam todos só sentados olhando para mim. E então um deles rompeu o silêncio. “Conte-nos sobre o milagre Americano”, ele disse.

Bem, em 1980, quando eu estava concorrendo à presidência, era tudo bastante diferente. Alguns especialistas disseram que nossos programas resultariam em catástrofe. Que nossa visão de relações internacionais causaria guerra. Que nossos planos para a economia causariam inflação decolando e colapso econômico. Eu até me lembro de um economista muito respeitado dizendo, em 1982, que “as engrenagens do crescimento econômico desligaram aqui, e devem assim permanecer por anos por vir”. Bem, ele e os outros líderes da opinião estavam errados. O fato é que, o que eles chamavam de “radical” era realmente o “certo”. O que eles chamavam de “perigoso” era “desesperadamente necessário”.

E em todo esse tempo eu ganhei um apelido, “O Grande Comunicador”. Mas eu nunca pensei que o meu estilo e as palavras que eu usei fizeram a diferença: era o conteúdo. Eu não era um grande comunicador, mas eu comunicava grandes coisas, e elas não floresceram na minha testa, elas vieram do coração de uma grande nação — da nossa experiência, nossa sabedoria, e nossa crença em princípios que nos guiaram por dois séculos. Eles chamaram-na de Revolução Reagan. Bem, eu aceitarei isso, mas para mim sempre pareceu mais como uma grande redescoberta, a redescoberta dos nossos valores e do senso comum.

O senso comum nos disse que se você colocar um grande imposto em algo, as pessoas produzirão menos dele. Então nós cortamos as taxas de imposto das pessoas, e as pessoas produziram mais que em qualquer outro momento antes. A economia floresceu como uma planta que tinha sido podada e podia agora crescer mais rápido e mais forte. O nosso programa econômico trouxe a mais longa expansão em tempos de paz da nossa história: ganhos familiares reais cresceram, a taxa de pobreza caiu, o empreendedorismo efervesceu, e uma explosão de pesquisa e nova tecnologia. Nós estamos exportando mais do que nunca, pois a indústria americana ficou mais competitiva e, ao mesmo tempo, invocamos a vontade nacional de derrubar muralhas protecionistas no exterior, ao invés de erigi-las em casa.

O senso comum também nos disse que, para preservar a paz, teríamos de nos tornar fortes novamente, depois de anos de fraqueza e confusão. Então nós reconstruímos nossas defesas, e esse Ano Novo brindamos à nova paz pelo globo. Não apenas as superpotências começaram realmente a reduzir seus estoques de armas nucleares — e a esperança para mais progresso é brilhante -, mas os conflitos regionais que assolam o globo também começaram a cessar. O Golfo Persa não é mais uma zona de guerra. Os soviéticos estão deixando o Afeganistão. Os vietnamitas estão se preparando para sair de Cambodia, e um acordo mediado pelos americanos deve, em breve, mandar 50.000 tropas cubanas em Angola de volta para casa.

A lição de tudo isso é, claro, que porque somos uma grande nação, nossos desafios parecem complexos. Sempre será assim. Mas enquanto nos lembrarmos dos nossos primeiros princípios e acreditarmos em nós mesmos, o futuro sempre será nosso. E algo mais que aprendemos: Quando você começa um grande movimento, não há como dizer onde vai acabar. Nós queríamos mudar uma nação e, ao invés disso, mudamos o mundo.

Países por todo o globo estão se virando para o livre mercado e a liberdade de expressão, e debandando das ideologias do passado. Para eles, a grande redescoberta dos anos 1980s foi que, pasmem, o modo moral do governo é a forma prática do governo: a Democracia, a profundamente boa, é também a profundamente produtiva.

Quando você chega ao ponto em que pode comemorar os aniversários de seu aniversário de 39 anos, às vezes pode sentar-se, rever sua vida e vê-la fluindo diante de você. Para mim, foi uma encruzilhada no rio, e foi bem no meio da minha vida. Eu nunca quis entrar na política. Não era minha intenção quando eu era jovem. Mas fui criado para acreditar que você tinha que pagar o caminho das bençãos investidas em você. Eu estava feliz com minha carreira no mundo do entretenimento, mas entrei, enfim, na política porque queria proteger algo precioso.

A nossa foi a primeira revolução na história da humanidade que realmente reverteu o curso do governo, e com três palavrinhas: “Nós, o Povo”. “Nós, o Povo”, dizemos ao governo o que fazer; ele não nos comanda. “Nós, o Povo” somos o motorista; o governo é o carro. E decidimos para onde deve ir, por qual rota e com que velocidade. Quase todas as constituições do mundo são documentos nos quais governos dizem ao povo quais são seus privilégios. Nossa Constituição é um documento em que “Nós, o Povo” dizemos ao governo o que lhe é permitido fazer. “Nós, o povo” somos livres. Essa crença tem sido a base subjacente de tudo o que tentei fazer nestes últimos 8 anos.

Mas na década de 1960, quando eu comecei, parecia-me que tínhamos começado a inverter a ordem das coisas — que através de mais e mais regras, e regulamentos e impostos confiscatórios, o governo estava tomando mais do nosso dinheiro, mais das nossas opções e mais da nossa liberdade. Eu entrei na política em parte para levantar a mão e dizer, “Parem”. Eu era um cidadão político, e aparentava ser a coisa certa para um cidadão fazer.

Acho que paramos muito do que precisava ser interrompido. E espero que tenhamos lembrado, mais uma vez, às pessoas que os homens não são livres, a menos que o governo seja limitado. Há uma clara causa e efeito aqui que é tão nítida e previsível quanto uma lei da física: à medida que o governo se expande, a liberdade se contrai.

Nada é menos livre do que o comunismo puro — e, no entanto, nos últimos anos forjamos uma nova satisfatória proximidade com a União Soviética. Me perguntaram se isso não é uma aposta arriscada, e minha resposta é não, porque estamos baseando nossas ações não em palavras, mas em ações. A detenção da década de 1970 foi baseada não em ações, mas em promessas. Eles prometeram tratar melhor seu próprio povo e o mundo. Mas o gulag ainda era o gulag, e o estado ainda era expansionista, e eles ainda travavam guerras por procuração na África, Ásia e América Latina.

Bem, desta vez, até agora, está diferente. O presidente Gorbachev trouxe algumas reformas democráticas internas e iniciou a retirada do Afeganistão. Ele também libertou prisioneiros cujos nomes eu dei toda vez que nos encontramos.

Mas a vida tem uma maneira de lembrar-nos de grandes coisas através de pequenos incidentes. Certa vez, durante os inebriantes dias da cúpula de Moscou, Nancy e eu decidimos nos separar da comitiva uma tarde para visitar as lojas da Rua Arbat — uma pequena rua perto da principal área comercial de Moscou. Embora nossa visita tenha sido uma surpresa, todos os russos imediatamente nos reconheceram, chamaram nossos nomes e tentaram apertar nossas mãos. Fomos quase dominados pelo calor. Você quase podia sentir as possibilidades em toda essa alegria. Mas em alguns segundos, um agente da KGB avançou em nossa direção e começou a empurrar e reprimir as pessoas na multidão. Foi um momento interessante. Ele me lembrou que, enquanto o homem na rua na União Soviética anseia por paz, o governo é Comunista. E aqueles que o administram são Comunistas, e isso significa que nós e eles vemos tais questões como liberdade e direitos humanos de forma muito diferente.

Devemos manter erguida a nossa guarda, mas devemos também continuar a trabalhar juntos para diminuir e eliminar a tensão e a desconfiança. Minha opinião é que o Presidente Gorbachev é diferente dos líderes soviéticos anteriores. Eu acho que ele sabe de algumas das coisas erradas em sua sociedade e está tentando corrigi-las. Desejamos-lhe tudo de bom. E continuaremos trabalhando para garantir que a União Soviética que emergirá desse processo seja menos ameaçadora. Tudo se resume a isso: quero que a nova proximidade continue. E ela irá, desde que deixemos claro que continuaremos a agir de uma certa maneira, enquanto eles continuarem a agir de maneira amigável. Se e quando não o fizerem, primeiro fique calmo. Se eles persistirem, desligue tudo. Ainda é confiança, mas verifique. Ainda é o jogo, mas exponha as cartas. Assista de perto. E não tenha medo de ver o que vê.

Me perguntaram se tenho algum arrependimento. Bem, eu tenho. O déficit é um. Ultimamente tenho falado muito sobre isso, mas esta noite não é de debates, e vou segurar minha língua. Mas uma observação: tive minhas vitórias no Congresso, mas o que poucas pessoas notaram é que nunca ganhei nada que vocês não ganharam para mim. Eles nunca viram minhas tropas, nunca viram os regimentos de Reagan, o povo americano. Você venceu todas as batalhas com todas as ligações e cartas que escreveu, exigindo ação. Bem, a ação ainda é necessária. Se quisermos terminar o trabalho, os regimentos de Reagan terão que se tornar as brigadas de Bush. Logo ele vai liderar, e precisará de vocês tanto quanto eu.

Finalmente, há uma grande tradição de advertências em despedidas presidenciais, e eu tenho uma que paira em minha mente há algum tempo. Mas, curiosamente, se trata de uma das coisas de que mais me orgulho nos últimos 8 anos: o ressurgimento do orgulho nacional que chamei de novo patriotismo. Esse sentimento nacional é bom, mas não significará muito, e não vai durar, a menos que esteja fundamentado em reflexão e conhecimento.

Um patriotismo informado é o que queremos. Estamos fazendo um bom trabalho ensinando a nossos filhos o que é a América e o que ela representa na longa história do mundo? Aqueles de nós com mais de 35 anos cresceram em uma América diferente. Fomos ensinados, muito diretamente, o que significa ser americano. E absorvemos, quase no ar, o amor pelo país e a apreciação por suas instituições. Se você não conseguia essas coisas da sua família, conseguiu do bairro, do pai na rua que lutou na Coreia ou da família que perdeu alguém em Anzio. Ou você podia adquirir um senso de patriotismo na escola. E se tudo mais falhasse, você poderia obter um senso de patriotismo da cultura popular. Os filmes comemoravam valores democráticos e reforçavam implicitamente a ideia de que a América era especial. A TV também era assim, em meados dos anos sessenta.

Mas agora, estamos prestes a entrar nos anos 1990s, e algumas coisas mudaram. Pais jovens não têm certeza de que uma apreciação unívoca da América seja o certo para ensinar às crianças modernas. E, para aqueles que criam a cultura popular, o patriotismo bem fundamentado não é mais o estilo. Nosso espírito está de volta, mas não o re-institucionalizamos. Temos que fazer um trabalho melhor em explicar que a América é liberdade — liberdade de expressão, liberdade de religião, liberdade de empreender. E a liberdade é especial e rara. É frágil; precisa de proteção.

Então, precisamos ensinar história com base não no que está na moda, mas no que é importante — por que os peregrinos vieram aqui, quem era Jimmy Doolittle e o que aqueles 30 segundos sobre Tóquio significavam. Sabe, há quatro anos, no 40º aniversário do dia D, li uma carta de uma jovem escrevendo para seu falecido pai, que havia lutado na praia de Omaha. O nome dela era Lisa Zanatta Henn e ela disse: “sempre lembraremos, nunca esqueceremos o que os garotos da Normandia fizeram”. Bem, vamos ajudá-la a manter sua palavra. Se esquecermos o que fizemos, não saberemos quem somos. Estou alertando para uma erradicação da memória americana que poderia resultar, finalmente, em uma erosão do espírito americano. Vamos começar com alguns princípios básicos: mais atenção à história americana e maior ênfase no ritual cívico.

E deixe-me oferecer a lição número um sobre a América: toda grande mudança na América começa na mesa de jantar. Então, amanhã à noite na cozinha, espero que a conversa comece. E crianças, se seus pais não têm lhes ensinado o que significa ser americano, informe-os e pregue-os na questão. Isso seria uma coisa muito americana a se fazer.

E isso é tudo o que tenho a dizer hoje à noite, exceto por uma coisa. Nos últimos dias, quando estava na janela do andar de cima, pensei em um pouco da “cidade brilhante sobre uma colina”. A frase vem de John Winthrop, que a escreveu para descrever a América que imaginava. O que ele imaginou era importante porque foi um dos primeiros peregrinos, um dos primeiros homens da liberdade. Ele viajou para cá no que hoje acharíamos ser um barquinho de madeira; e, como os outros peregrinos, ele procurava uma casa que seria livre.

Falei da cidade brilhante durante toda a minha vida política, mas não sei se alguma vez comuniquei o que vi quando falei. Mas, em minha opinião, era uma cidade alta e orgulhosa, construída sobre rochas mais fortes que os oceanos, exposta ao vento, abençoada por Deus e repleta de pessoas de todos os tipos que viviam em harmonia e paz; uma cidade com portos livres, repleta de comércio e criatividade. E se houvesse de ter muros na cidade, os muros tinham portas e as portas estavam abertas para qualquer pessoa com vontade e coração para chegar até aqui. Foi assim que eu a vi, e ainda vejo.

E como está a cidade nesta noite de inverno? Mais próspera, mais segura e mais feliz do que era há 8 anos. Mas mais do que isso: depois de 200 anos, dois séculos, ela ainda permanece forte e verdadeira no cume de granito, e seu brilho mantém-se firme, não importando a tempestade. E ela ainda é um farol, um ímã para todos que precisam ter liberdade, para todos os peregrinos de todos os lugares perdidos que estão se imergindo na escuridão em direção à casa.

Nós fizemos a nossa parte. E antes de andar para as ruas da cidade, uma palavra final para os homens e mulheres da revolução Reagan, os homens e mulheres em toda a América que por 8 anos fizeram o trabalho que trouxe a América de volta. Meus amigos: nós conseguimos. Não estávamos marcando tempo. Fizemos a diferença. Tornamos a cidade mais forte, tornamos a cidade mais livre e a deixamos em boas mãos. Em suma, nada mal, nada mal mesmo.

E então, adeus, Deus te abençoe, e Deus abençoe os Estados Unidos da América.

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