A Luta (1909), de Carmen Dolores: edição atualizada, com introdução e notas

Juliana
Clássicxs Sem Classe
2 min readDec 2, 2021

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Carmen Dolores é o pseudônimo mais conhecido de Emília Moncorvo Bandeira de Melo, escritora brasileira nascida no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1852.

Após o falecimento de seu marido, a fim de ganhar a vida e sustentar sua família, Emília começou a publicar crônicas, contos e crítica literária, no jornal O Paiz, e em outros jornais do Rio de Janeiro e de Petrópolis.

Emília publicou colunas de jornal de setembro de 1898 até agosto de 1910, sob os pseudônimos Júlio de Castro, Leonel Sampaio, Mário Villar, Celia Marcia e Carmen Dolores. E escreveu em diversos gêneros: crônicas, contos, crítica literária, peças teatrais e um romance.

Emília teve quatro filhos, e sua filha primogênita, Cecília Bandeira de Melo Rebelo de Vasconcelos (Rio de Janeiro, 1870–1948), mais conhecida sob o pseudônimo Chrysanthème, também estreou cedo nas letras, incentivada pela mãe.

Em 1909, Carmen Dolores publicou, em folhetim no Jornal do Commercio, o romance A luta, republicado postumamente em livro pela Editora Garnier Rio de Janeiro, em 1911. Em A luta (1909), acompanhamos o desenrolar de uma pluralidade de lutas: o conflito pessoal da protagonista Celina, ao se ver insatisfeita com seu casamento e ansiar por uma vida mais livre; o conflito entre as duas matriarcas da história, D. Adozinda, mãe de Celina, e D. Margarida, sogra de Celina; e, por fim, o conflito entre dois sistemas de valor opostos — tradição e mudança.

Livro mencionado no episódio:

  • S02EP04 — Carmen Dolores (Emília Moncorvo Bandeira de Mello) e seu romance A Luta (1909)

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