Biometria Facial ou Impressão Digital?

Bruna Montanini
CloudMed
Published in
2 min readJul 1, 2019

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Segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), R$190 bilhões é o valor aproximado do que se paga anualmente pela saúde brasileira. Desse total, estima-se que quase R$28 bilhões são prejuízos causados por fraudes em atendimentos dos serviços de planos privados.

Neste caso, considera-se fraude qualquer situação onde um indivíduo quer se passar por outro, a fim de usufruir dos benefícios do plano de saúde sem autorização nem conhecimento da operadora.

Tal situação levou o mercado de saúde a buscar recursos que pudessem reduzir tamanha fraude, então, deram início a utilização de leitores de biometria digital acreditando que esta seria a forma mais segura de resolver o problema. Mais tarde pode-se observar que tal solução esbarra-se em certas desvantagens, pois a biometria por impressão digital não é eficaz quando o beneficiário é idoso ou não possui a impressão digital suficientemente nítida. Também não funciona em crianças.

É raro conseguir uma boa qualidade de impressão digital em pessoas que trabalham na construção civil, oficinas mecânicas, ou em geral com produtos químicos.

Em muitos casos, o(a) atendente age de má-fé, registrando seu próprio dedo no lugar do paciente.

O custo de um leitor de biometria por impressão digital não é barato.

E o constante contato físico das pessoas com o leitor pode causar danos e a manutenção destes dispositivos é recorrente.

Em contra-partida, usar o BioID - a plataforma de reconhecimento facial da CloudMed Tecnologia, tem suas vantagens. Essa ferramenta prática e moderna requer somente uma webcam, que é muito mais acessível e durável que um leitor digital, pois dispensa o contato físico da pessoa com o dispositivo, além de ser fácil de instalar. Sem contar que a biometria facial é ainda mais exata, confiável e difícil de fraudar.

Há ainda o efeito psicológico, pois uma vez que se usa uma câmera para registrar a foto de uma pessoa, ela será facilmente identificada, logo, pensará duas vezes quando decidir praticar algo ilegal.

O BioID possui captura inteligente, impossibilitando fotografar sem a face de uma pessoa, faz análise dos reconhecimentos e resultados, emite alertas de possíveis fraudes em tempo real, registrando todas as atividades por local de atendimento.

O cadastro da imagem é rápido, prático e livre de constrangimentos. A autenticação acontece mesmo se a pessoa alterar suas características (por exemplo: barba, cabelo, óculos, etc), ou seja, é funcional tanto para quem realmente utiliza o plano, quanto para barrar quem pretende se passar por outro.

Dessa forma, concluímos que a biometria facial é realmente mais eficaz quando o assunto é segurança e praticidade. À partir desses prós e contras, o melhor a fazer é repensar na hora de decidir sobre uma ferramenta de identificação de pessoas e auditoria.

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