Descaso
Uma fisgada no peito
De uma rejeição não justificada.
Um sinônimo de dor,
Buraco oco de amor.
Sons infundados.
Um eco de solidão
Que grita, complica, destrói.
Pés que partem sem dizer adeus,
E que ferem pela ausência
Desacolhe por esvaziar,
Desrespeita por existir.
Uma aflição cansada
Que se quebra, chacoalha, desampara.
Um coração destroçado
Cacos que não mais se encaixam
Desencaminham qualquer possibilidade.
Uma coleção de “des”, o nascimento de uma ferida escancarada,
E uma cura demorada.
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