Licença ao soneto de fidelidade

Bianca Kiszewski de Medeiros
Clube da Escrita Afetuosa
1 min readMar 25, 2022

Amar é um negócio doido. Do nada brota um sentimento de uma semente que nem se sabia da existência, tipo aquelas trazidas por passarinhos e que logo cresce espalhando raízes como se fosse ficar para sempre e ser eterno.

Esse amor que especificamente envolve duas pessoas até então desconhecidas tem o poder de fazer o coração parecer pulsar num mesmo ritmo, acelerado, intenso e magnético.

Além do coração, a mente também é impactada. Há controvérsias se está mais focada ou distraída. Ou então, focada da distração da agitação vinda do coração.

E o corpo expressa essa potência de energia gerada no compasso mente e coração e o riso fica mais solto enquanto que as lágrimas também correm o risco de desaguar além. É imprevisível, exige coragem, abertura, vulnerabilidade porque um dia, de repente tudo pode terminar porque pessoas são mutáveis e também são mortais.

E aquilo que um dia se pareceu com raiz forte e eterna se acaba. É finito, mas normalmente dura tempo suficiente para ser eternizado, guardado em memórias, privilégios daqueles que ousam corajosamente amar.

03mar22

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