Trabalho de formiguinha, especial transmitiu alegria e esperança

Dorivândia Ribeiro
Clube de Realizadores
2 min readSep 3, 2021

Por Dorivândia Ribeiro

Fazer parte do projeto Especial Corona foi uma experiência única, que me possibilitou, de certa forma, estar inserida profissionalmente neste contexto de pandemia.

Digo isso porque nos últimos 5 anos, me senti, literalmente, um peixe fora d’água na carreira de jornalista, atuando em uma área que, apesar de ter vasto conhecimento, experiência e também gostar muito, já não me trazia satisfação e nem alegria. Eu não tinha liberdade para me expressar na escrita e nem com as palavras e trabalhava sob muita pressão. Me sentia desiludida com a profissão e bastante desmotivada.

Quando a Vêronica perguntou lá no grupo quem tinha interesse em participar do projeto eu não pensei duas vezes, me candidatei, não deixei escapar a oportunidade.

Participar do Corona me trouxe vida, leveza e a sensação de renovação, apesar das circunstâncias, insegurança e incertezas provocadas pelo vírus, passei por toda essa situação mais consciente, informada e com muita disposição para contribuir fazendo aquilo que mais gosto: escrevendo, contando histórias e comunicando.

Foram meses intensos que me fizeram refletir sobre o quanto é importante você fazer o que gosta de forma leve e espontânea, sem receber críticas negativas, broncas e puxões de orelha, pelo contrário, estar na companhia de parceiras que não mediam esforços para ajudar no que fosse preciso, dar a mão, ensinar, dividir conhecimentos e experiências.

Obrigada, Clube de Realizadores, Verônica Machado, Nathalia Barboza, Regiane Bochchi, Silvia Mattos e Gaby de Saboya por essa troca, por estarmos juntas nesse momento tão difícil para toda a humanidade. Por serem amigas, companheiras, professoras e, acima de tudo, excelentes colegas de trabalho! Algo bastante raro na nossa profissão hoje em dia.

Sei que fizemos um trabalho de formiguinha, mas o pouco que fizermos foi o suficiente para transmitir um pouco de esperança e momentos de alegria para os nossos leitores. Fomos fortes, guerreiras e profissionais. Provamos para nós mesmas que fazer jornalismo é muito mais do que informar, transmitir e comunicar: é se doar, ajudar e, acima de tudo, fazer o que ama!

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