A Hilária “Wellmania”

Marcia
Coadjuvante
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2 min readApr 4, 2023

A comédia dramática australiana “Wellmania”, original e lançada pela plataforma Netflix na quarta-feira (29/3/2023), com 26–35 minutos. A trama segue a sem noção Liv Healy (vivida por Celeste Barber), de 39 anos, redatora de uma importante revista nova-iorquina e que pode ser promovida a jurada de um programa gastronômico que tem muita visibilidade na TV, só que ela tem de passar o fim de semana na Austrália e promete à sua chefe que voltará em dois dias, porém, no primeiro dias em sua terra natal ela tem sua bolsa roubada, onde estava seu visto americano, então ela começa uma peregrinação ao consulado americano para conseguir um novo visto, pois a sua bolsa é devolvida com tudo que havia nela mas sem o bendito visto, os funcionários do consulado não suportam seu jeito muito extrovertido, até a médica do lugar diz que não dará seu aval por que Liv está com sérios problemas de saúde, como pressão arterial descontrolada assim como a taxa de colesterol, portanto ela terá que fazer exercícios e uma reeducação alimentar durante um mês para poder voltar à instituição americana em solo australiano para pedir um novo visto, não tendo mais o que fazer ela seguirá os conselhos, no entanto ela tem problemas emocionais em relação à morte de seu pai quando era adolescente, ainda tem que dar um suporte ao casamento de seu irmão gay e muito inseguro, Gaz Healy (vivido por Lachlan Buchanan), as intromissões de sua mãe, Lorraine Healy (vivida por Genevieve Mooy), e ainda resolver questões com sua melhor amiga, a jornalista Amy Kwan (vivida por JJ Fong), casada, com dois filhos e com problemas em seu casamento, querendo ajudá-la Liv acaba piorando tudo para a amiga. A série - baseada no livro “Wellmania: Misadventures in the Search for Wellness”, de Brigid Delaney, lançado em 2017 - é muito divertida, envolvente e espirituosa, tem ótima atuação da protagonista, bom elenco com boas atuações, ótima direção de arte, boa fotografia, belas paisagens de Sydney e Nova York, boa trilha sonora, bom ritmo e um roteiro muito interessante, criativo, que mostra como é penoso carregar uma culpa, enfrentar os problemas de uma família nuclear pressionada pela realização de um casamento e ainda querer ajudar a vida pessoal de amiga querida e que não faz parte de sua competência, pois a vida é dela e quem tem de tomar as decisões é ela, ainda tem o poder dos funcionários de um consulado que explora suas fragilidades para tomar a decisão de dar ou não um visto, o que é amedrontador. Vale muito a pena assistir, maratonar e se divertir. Confira o trailer:

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