A Intrincada “The Gloaming”
O drama/policial/terror, uma coprodução australiana/americana, “The Gloaming”, original e lançado pelas plataformas Stan (Austrália)/Starz (EUA) e Disney+(Internacional) em 1 de janeiro de 2020, com 8 episódios de 50–56 minutos. A trama, que se passa na região da Tasmânia na Austrália, acompanha a problemática Detetive Senior Molly McGee (vivida por Emma Booth), divorciada e mãe de uma adolescente, que começa a investigar um homicídio de uma mulher anônima perto de uma cachoeira, que carregava em suas mãos uma carteirinha escolar de uma jovem morta há vinte anos, Jenny McGinty (vivida por Milly Alcock), porém, Molly terá a contragosto um parceiro, com quem já trabalhou e se relacionou amorosamente no passado, um ex-morador e ex-policial do lugar, o agora Detetive de Melbourne Alex O’Connell (vivido por Ewen Leslie), que não voltava à sua cidade natal há vinte anos e foi dado como suspeito pela morte da jovem, mas inocentado na mesma época, a seguir ocorrem outras mortes que os detetives tentam também desvendar, contudo, o chefe deles, o estranho Inspetor Lewis Grimshaw (vivido por Aaron Pedersen), que quer o foco somente no homicídio inicial, paralelamente há os frequentadores de uma estranha seita que, envolve os idosos da cidade, que mantém contato com espíritos e usam crianças para serem sacrificadas nos seus rituais, chamando a atenção de Molly e Alex, há também um estranho jovem, Freddie Hopkins (vivido por Matt Testro), que para se vingar da detetive põe a vida de sua filha em risco, ao mesmo tempo que um empresário endinheirado, o atraente Gareth McAvaney (vivido por Martin Henderson), que guarda segredos do seu passado, se une a uma vereadora local para conseguir de uma forma ilícita terras virgens para construir um condomínio de luxo, passando por cima das leis dessa cidade e que também chamará a atenção da detetive e colocará sua própria vida em perigo. A série é curiosa, envolvente, tensa e misteriosa, tem boas atuações da protagonista e do coadjuvante/protagonista, com boa química entre eles, bom elenco, ótima direção de arte, fotografia sombria, belas paisagens, ritmo lento e um roteiro interessante, com algumas falhas, sobre homicídios do passado que vem assombrar o presente e dois detetives, que lidam com seus traumas, têm de investigar um curioso homicídio no presente que envolve uma estranha seita local. Vale a pena assistir por conta dos dois detetives principais, gostei! Confira o trailer:
