A Maravilhosa “Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton”
O drama biográfico/histórico/romântico americano “Queen Charlotte: A Bridgerton Story”, original e lançado mundialmente na plataforma Netflix na quinta-feira (4/5/2023), com 6 episódios de 53–60 minutos. A trama, que começa em 1817, acompanha a Rainha Charlotte (vivida por Golda Rosheuvel), uma mulher na meia-idade que tem 15 filhos na idade de casar ou até já passaram, porém, ninguém quer esse compromisso e, por isso, a continuidade da linhagem da família real está comprometida, então, enquanto tenta resolver essa questão, ela relembra de quando tinha 17 anos (vivida por India Amarteifio), em 1761, uma jovem cheia de personalidade e culta, que deixa a Alemanha para se casar com o belo Rei George III (vivido por Corey Mylchreest), da Grã Bretanha, num casamento arranjado entre os dois países, onde ela vai contrariada, chegando lá sentiu uma antipatia imediata pela manipuladora Princesa Augusta (vivida por Michelle Fairley), mãe do Rei, e, minutos antes de seu matrimônio, Charlotte encontra acidentalmente com o seu noivo, que até então não conhecia, e foi amor à primeira vista para ambos, no entanto George a deixa no Palácio de Buckingham em plena primeira noite lua de mel e retorna para o castelo em que sempre morou, o Palácio de Kew, e ela fica esperando-o por dias sem entender o desprezo dele e fazendo com que seu secretário, o leal Brimsley (vivido por Sam Clemmett), e o secretário do Rei, o protetor Reynolds (vivido por Freddie Dennis), batam cabeça para aproximá-los antes que o Parlamento saiba e a monarquia também, entretanto Charlotte tomará conhecimento da doença mental que George possui e que pode atrapalhar o seu casamento e a concepção de seu descendente, que ocupará o trono em seu lugar no futuro. A série - que é um apêndice da série de sucesso “Bridgerton”, lançada em 2020 com três temporadas - é divertida, envolvente, charmosa, sensual, comovente e romântica, tem ótimas atuações da protagonista (a jovem Charlotte) e do coadjuvante (o jovem George), com ótima química entre eles, ótimo elenco, ótima direção de arte, bela fotografia, belos cenários, bela trilha sonora, belo figurino, bom ritmo e um roteiro muito interessante e inteligente, cheio de flashbacks e algumas reviravoltas, que mostra o começo do amor que uniu a voluntariosa Rainha e o “Rei louco”, mas que o sentimento que os unia fez com que ele conseguisse governar o país apesar de sua doença, por ter o apoio imensurável de sua esposa, aborda também o preconceito inicial da monarquia britânica pela Rainha de pele negra, fazendo com que passassem a aceitar outras pessoas nobres iguais a ela. Vale muito a pena assistir, se divertir e se emocionar, amei!!! Confira o trailer:
