A Série “Distanciamento Social”

Marcia
Coadjuvante
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2 min readOct 17, 2020

A série de comédia dramática americana “Social Distance”, original e lançada mundialmente pela plataforma Netflix na quinta-feira (15/10/2020), com 8 episódios de 18–23 minutos. A trama é composta por oito histórias curtas em relação à pandemia do Covid-19 nas vidas de diferentes pessoas e situações. A 1a parte é sobre um homem, Ike (vivido por Mike Colter), que mora sozinho, sofreu uma desilusão amorosa e lida com a falta do álcool em sua vida e totalmente conectado nas redes sociais; a 2a, é sobre uma família que celebra o falecimento do patriarca, o que gera muita confusão entre eles; a 3a, é sobre uma mãe, Imani (vivida por Danielle Brooks), que trabalha como cuidadora particular de uma senhora numa casa de repouso e de lá controla através vídeo chamada sua filha pequena que está sozinha em seu apartamento, mas entra em atrito com a filha da idosa, Marion (vivida por Marsha Stephanie Blake), que mora sozinha, dá aulas online e não tempo para a mãe; a 4a, é sobre um casal de gays, Marco (vivido por Brian Jordan Alvarez) e Shane (vivido por Max Jenkins), que estão estressados e cogitam em trazer uma terceira pessoa para revitalizar o relacionamento; a 5a, é sobre um pai, Greg (vivido por Peter Scanavino), que não sabe mais como entreter seu filho pequeno enquanto sua mulher, Ana Maria (vivida por Ali Ahn), está isolada em um quarto do apartamento porque foi contaminada com o Coronavírus; a 6a, é sobre um casal de meia-idade, Neil Currier (vivido por Dylan Baker) e Carolyn Currier (vivida por Becky Ann Baker), casados há muito tempo e a quarentena faz com que percebam desejos opostos na vida; a 7a, é sobre uma adolescente, Mia Huang (vivida por Kylie Liya Page), tímida, que supera sua insegurança e se declara para ao colega do time de videogame, Jake Miller (vivido por David Iacono), mas depois se decepciona; e a 8a, e última, é sobre um jovem, Corey (vivido por Asante Blackk), que discute com seu tio/chefe, John (vivido por Ayize Ma’at), sobre sua vontade de participar das manifestações pacíficas contra a morte de George Floyd, mas o tio é contra porque acredita que o trabalho é mais importante e somente ajudar os movimentos negros com doações e através do voto. A série, que foi executada remotamente, é bem dirigida, tem bom elenco, com boas atuações, boa direção de arte, fotografia pertinente, bom ritmo e um roteiro muito interessante, atual, que mostra histórias possíveis e verossímeis que poderiam acontecer e/ou aconteceram em qualquer lugar do mundo durante a pandemia de 2020. Vale muito a pena maratonar nesse fim de semana e assistir, principalmente, os episódios 3, 5 e 8, foram os que mais gostei. Confira o trailer:

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