O Curioso “As Aparências”

Marcia
Coadjuvante
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2 min readSep 29, 2023

O drama criminal/suspense psicológico, uma coprodução francesa/belga, “Les Apparences”, de Marc Fitoussi (A Garota do Armário), estreou nos cinemas franceses em 23 de setembro de 2020 e disponível na grade da plataforma Prime Video, com 1h e 48 minutos de duração. A trama, que se passa em Viena, acompanha a charmosa bibliotecária Ève Monlibert (vivida por Karin Viard), que trabalha no Instituto Francês, casada com o maestro da Ópera, Henri Monlibert (vivido por Benjamin Bolay), com quem tem um filho adotivo, o fofo Malo Monlibert (vivido por Achille Marques da Costa), onde o casal faz parte de uma sofisticada comunidade francesa, tudo ia bem até que se aproxima o aniversário de Ève, quando descobre um presente de uma famosa casa de lingerie numa gaveta da escrivaninha e acredita que será seu presente, antes disso sua mãe, Claudine (vivida por Martine Schambacher), passou uns dias em sua casa e observou que seu genro estava estranho, a bibliotecária comemora seu dia com uma recepção em sua casa com todos seus amigos presentes e ela muito feliz até seu marido dar seu presente, que não é a lingerie e sim um dia num spa famoso da cidade, a partir de então a festa perde toda a graça, quando ele dorme ela descobre em seu celular que Henri a trai com a jovem professora de seu filho, ela pira e vai a um bar próximo mas esquece de levar a carteira e um jovem, Jonas Karez (vivido por Lucas Englander), acaba pagando as bebidas, o que a faz ficar bêbada, passando a noite juntos num motel simplório por ali, só que, ele é um presidiário com tornozeleira eletrônica, no entanto Ève não viu esse detalhe e, no dia seguinte, vai embora e não dá importância a esse fato, porém, a seguir sua vida virará de ponta a cabeça. O filme - uma adaptação do livro “Traição”, da escritora sueca Karin Alvtegen, lançado em 25 de outubro de 2010 - é instigante, tenso, envolvente e com pitadas divertidas, tem ótimas atuação da protagonista, bom elenco, boa direção de arte, bela fotografia, bela trilha sonora, belos cenários, ritmo acelerado e um roteiro interessante e ácido, que faz uma crítica à burguesia por gostar de manter as aparências. Vale muito a pena assistir, gostei! Confira o trailer:

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