O Documentário “Hillary”

Marcia
Coadjuvante
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2 min readNov 27, 2020

A minissérie biográfica/documental americana “Hillary”, dirigida por Nannette Burstein (Amor à Distância), original e lançado nos EUA em 25 de janeiro de 2020, no Sundance Film Festival, na plataforma Hulu em 6 de março de 2020 e agora disponível na plataforma GloboPlay, o Brasil, com 4 episódios de 62–64 minutos. Acompanha a trajetória de vida e profissional de Hillary Rodham Clinton, com o título de “A Menina de Ouro”, desde criança até lançar sua candidatura à presidência, em 2008; no segundo episódio, com o título “Virando Uma Dama”, quando Bill Clinton se torna presidente dos EUA e ela a Primeira Dama mais inteligente e independente que a Casa Branca já teve até sua segunda candidatura à presidente em 2016; no terceiro episódio, com o título “A Decisão Mais Difícil”, Hillary se torna o ícone feminista que é um exemplo para as jovens mulheres no mundo mas, ao mesmo tempo, sua vida é devastada pelo seu oponente na corrida pela presidência em 2016 e ela lida com problemas no seu casamento e decide protegê-lo; no quarto e último episódio, com o título emblemático “Lute Por Nós, Vá Embora”, onde fica claro que ela era chamada para lutar pelas mulheres americanas do partido democrata e, também, era execrada pelos republicanos trumpistas no final da campanha presidencial de 2016, depois de ser uma senadora aclamada e representante do estado de Nova York. O documentário, humanizando essa personalidade, é bem dirigido, aborda a vida de uma mulher primeiramente feminista, com depoimentos de quem participou da vida e da carreira política dela, que é um exemplo de tenacidade, de inteligência, de capacidade e de competência, onde sempre foi reconhecida e outras vezes temida por estadistas pelo mundo e também exposta pelas traições de seu marido, que ela esteve o tempo todo ao seu lado por amor, apesar de tudo, mas que nunca deu uma de vítima, muito pelo contrário, sabia se conter e só mostrar o lado profissional, que era o que conseguia dividir com seus simpatizantes, mesmo que não fosse a vontade de milhões de americanos, pois eles queriam que ela mostrasse também seu lado frágil e se justificasse. Vale muito a pena conhecer mais sobre essa mulher fantástica que poderia ter sido a primeira presidente da nação mais poderosa do mundo. Confira o trailer:

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