O Fascinante “Kingdom” (2019)

Marcia
Coadjuvante
Published in
2 min readJul 22, 2023

A ação/drama/guerra/histórica japonesa “Kingudamu”, de Shinsuuke Sato (Bleach), estreou no Japão em 19 de abril de 2019 e disponível na grade da plataforma Netflix, com 2h e 14 minutos de duração. A trama, que se passa na China de 221 A.C., acompanha um órfão camponês, Li Xin (vivido por Kento Yamazaki), que se tornou escravo numa pequena aldeia e depois um jovem ao lado de seu amigo também escravo Piao (vivido por Ryô Yoshizawa), que treinaram sozinhos para serem bons guerreiros e ases em suas espadas, entretanto um dia chega na aldeia o general Chan Wen Jun (vivido por Masahiro Takashima) que escolhe levar Piao para ser um soldado do rei Ying Zheng (vivido por Ryô Yoshizawa), o que deixa Xin muito triste por não ter sido levado também, só que imediatamente seu amigo é assassinado e Xin fica sabendo que ele morreu por ser parecido com o jovem rei, então promete se vingar e, por isso, quando foge da aldeia incendiada, encontra no caminho ao palácio o rei e alguns soldados que tinham sido surpreendidos pelo exército do irmão do monarca, Chen Jiao (vivido por Kanata Hongô), que deseja substituí-lo no trono, quando Xin pensa em matar Zheng aparece no local uns guerreiros estranhos da montanha e uma garota disfarçada, Kyokai(vivida por Nana Seino), que traduz a eles o dialeto dos guerreiros e os levam até o líder do seu povo que mora num tipo de castelo incrustado numa montanha de pedras, eles ficam impactados ao perceberem que o líder mascarado na verdade é uma bela jovem, Yang Duan He (vivida por Masami Nagasawa), que depois de muitas tratativas acaba se juntando a eles com seus três mil guerreiros para tentar retomar o trono do rei Zheng. O filme - uma adaptação do mangá homônimo de Yasuhisa Hara, publicado pela Shueisha em 26 de janeiro de 2006 - é curioso, atraente, emocionante e com pitadas divertidas, tem boas atuações do protagonista e do coadjuvante Yoshizawa, bom elenco, ótima direção de arte, belas coreografias de artes marciais, bela fotografia, belos cenários, bom figurino, bom ritmo e um roteiro interessante que aborda a ambicionada unificação da China dois séculos antes de Cristo, com muita ação, mostrando que a união de pessoas tão diferentes, mas com o mesmo objetivo, as fazem mais fortes, mesmo em menor número. Vale muito a pena assistir, gostei! Confira o trailer:

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