O Intenso “City Hunter” (2024)

Marcia
Coadjuvante
Published in
2 min readApr 26, 2024

A ação/comédia/mistério/policial japonesa “Shiti Hanta”, de Yûichi Satô (Na mo Naki Sekai no End Roll), lançada na plataforma Netflix na quinta-feira (25/4/2024), com 1h e 42 minutos de duração. A trama, que se passa nas ruas movimentadas da cidade de Shinjuku nos arredores da metrópole Tóquio, acompanha o detetive particular sexista Ryo Saeba (vivido por Ryohei Suzuki), um conquistador incontrolável, que tem como companheiro o ex-policial Hideyuki Makimura (vivido por Masanobu Andô), juntos são contratados por uma mulher para encontrar sua sobrinha, Kurumi/Milk (vivido por Hanamura Asuka), uma garota cosplayer que é sucesso na internet, só que eles chamam a atenção dos policiais nessa caçada, principalmente da Inspetora Nogami Saeko (vivida por Fumino Kimura) e do estranho policial Ito Akitaka (vivido por Tetta Sujimoto), porém, é difícil resgatar a garota e quando o fazem percebem que ela está contaminada com uma nova droga e que a tal tia na verdade faz parte do grupo de bandidos que fazem uma experiência com essa nova droga que deixa as pessoas mais fortes e ágeis, ao mesmo tempo Makimura tem que comemorar o aniversário de sua irmã adotiva Kaori Makimura (vivida por Misato Morita) e contar-lhe que não é sua irmã biológica, contudo, morre no restaurante por uma dessas pessoas infectadas e Kaori jura a Saeba que vingará a morte de seu irmão e ele tem que ajudá-la na tarefa, todavia, ele não gosta de ter sua companhia porque usa um método muito peculiar em suas investigações mas não conseguirá se livrar da jovem e formarão uma dupla improvável. O filme - uma adaptação live-action do mangá homônimo de Hojo Tsukasa, publicado na revista Weekly Shonen Jump em 1985 a 1991 - é divertido, tenso e com muita ação, tem boas atuações do protagonista e da coadjuvante Morita, bom elenco, boa direção de arte, boa fotografia, bons cenários, boa trilha sonora, bons efeitos visuais, belas coreografias das lutas de artes marciais, belas cenas de tiroteios, bom ritmo e um roteiro interessante, mas com diálogos fracos e misóginos, sobre um detetive particular sem noção que terá de se unir a uma jovem inexperiente para investigar a morte de seu parceiro, irmão dela, onde descobrirão que há uma droga perigosa sendo testada para deixarem as pessoas com superpoderes. Vale pena assistir, apesar do sexismo. Confira o trailer:

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