O Tocante “Blue Bayou” (2021)

Marcia
Coadjuvante
Published in
2 min readJul 12, 2024

O drama americano “Blue Bayou”, de Justin Chon (Ms. Purple), estreou no Festival de Cannes em 13 de julho de 2021 e disponível na grade da plataforma Netflix, com 1h e 57 minutos de duração. A trama acompanha o tatuador Antonio Le Blanc (vivido por Justin Chon), um homem coreano batalhador que foi adotado ainda bebê por um casal americano, agora casado com a americana Kathy Le Blanc (vivida por Alicia Vikander), que tem uma garotinha, a fofa Jessie Le Blanc (vivida por Sidney Kowalske), de um outro relacionamento mas que Antonio adotou e é muito amado por ela, logo que o pai biológico, o policial sem noção Ace (vivido por Mark O’Brien), não se responsabilizou por ela, Kathy está grávida e o tatuador batalha por um segundo emprego, contudo, não consegue por ter sido preso 2 vezes na juventude, um dia, enquanto o trio fazia compras num supermercado, é surpreendido por Ace e seu companheiro truculento que agridem Antonio porque Kathy não quer nenhum contato do policial com sua filha, então o tatuador é levado preso e um processo na imigração é aberto para deportá-lo, no entanto ele é solto e pode ir à justiça se levar a mãe adotiva para testemunhar que é um cidadão americano, porém, ele sempre mentiu para a esposa dizendo ser órfão e não aceita ter qualquer contato com essa mãe por ter sido abandonado ainda garoto e morado em vários lares adotivos abusivos, por isso, a relação do casal estremece, fazendo com que Kathy e Jessie deixem a casa e vão morar com a mãe dela, que nunca aceitou o genro por ele ser um imigrante, paralelamente Antonio conhece uma vietnamita, Parker Nguyen (vivida por Pham Lihn-dan), com quem tem começa uma amizade inesperado e que o fará mais confortável com sua origem asiática. O filme é delicado, tenso, reflexivo, empático e comovente, tem ótimas atuações do protagonista e das coadjuvantes Vikander e Kowalske, com ótima química entre os três, boa direção de arte, bela fotografia, bons cenários, bela trilha sonora, bom ritmo e um roteiro realista e sensível, que faz uma crítica à política de imigração dos EUA, sobre um homem coreano que foi adotado ainda bebê por depois americanos e depois abandonado, quando adulto por incomodar uma autoridade é preso e um processo de deportação é iniciado, apesar de ser casado com uma americana e ter uma filha americana, todavia o governo não dá a mínima para esse detalhe importante. Vale muito a pena assistir e se emocionar, gostei!!! Confira o trailer:

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