Para entender a Economia P2P.

Matheus Queiroz
Co.cada
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2 min readSep 19, 2016

Muita gente deve conhecer o termo Peer-to Peer (P2P) por causa da era do compartilhamento de arquivos de música. Todo mundo lembra do Kazaa, Emule ou do pioneiro Napster.

Basicamente a ideia era compartilhar arquivos diretamente de um computador para outro. Na época esse modelo tornou-se bastante revolucionário e acabou por gerar fortes reações por partes da indústria da música, que fez de tudo para bloquear esse tipo de ferramenta.

“Os novos sistemas P2P estão indo além do compartilhamento entre pares, estão buscando pares diferentes que podem trazer recursos, capacitando os pares individuais para realizarem tarefas maiores, mas que são de benefícios de todos os pares.” (Wikipedia)

Esse trecho faz parte da definição de Peer-to peer dentro do contexto da arquitetura de redes. Atualmente, a ideia é que esse conceito seja ampliado para gerar, por exemplo, novas práticas de produção e de criação de valor. Esse é o grande desafio do momento para diversas organizações e comunidades interessadas em promover a produção P2P e a economia colaborativa . A principal delas talvez seja a P2P Foundation, temos também a P2P Foundation Brasil, a inciativa brasileira dessa mesma fundação. Clicando aqui você pode encontrar um ótimo sumário feito por eles sobre principais maneiras de promover a Economia P2P.

Hoje podemos ir muito além de compartilhar arquivos de música. A busca é por aprofundar e disseminar as práticas P2P no sentido de promover modelos de produção mais livres e justos. Num mundo sufocado pela superprodução e pelo consumismo, o compartilhamento e a colaboração entre pares pode ser uma saída em direção a uma sociedade mais sustentável e equilibrada.

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Matheus Queiroz
Co.cada

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