Como instalar o Symfony
Todo software precisa ser instalado. O symfony 4 não podia ser diferente, não é mesmo?
No processo de instalação a única ferramenta necessária é o composer, gerenciador de dependências mais famoso da comunidade PHP.
Mãos na massa
Vamos criar um projeto chamado tiktok, um gerenciador de lançamento de horas e funcionários que vamos desenvolver ao longo dos primeiros posts aqui no blog.
Criar o projeto não podia ser mais fácil, basta rodar o comando composer create-project.
composer create-project symfony/skeleton tiktok
Com isso, a gente já tem o skeleton-app! Um pontapé inicial com o mínimo necessário para desenvolver qualquer aplicação. Na raiz ficam os 6 diretórios base do framework:
Um pouco sobre a estrutura de pastas
A pasta bin tem o arquivo console.php, um conjunto de comandos executáveis no terminal.
Em config é possível configurar ambientes diferentes para desenvolvimento, teste e produção em relação a tudo do sistema.
Public contém o index.php, o arquivo que gerencia todas as requisições da aplicação (e aqui também vão os arquivos públicos como html, css e js).
Na pasta src vem a parte que os desenvolvedores back-end gostam. É ali que colocamos nossas classes de modelo, controller, serviços, etc.
Por ultimo, e não menos importante, vem o diretorio var, no qual ficam armazenados os caches e logs do sistema e vendor, a pasta na qual o composer guarda todas as nossas dependências.
Ok, e como roda?
Para executar nossa aplicação, basta rodarmos na pasta raiz do projeto o comando:
php -S localhost:8000 -t public
Aqui estamos utilizando o servidor standalone do proprio php para gerenciar o servidor. Para parar o servidor basta apertar Ctrl+C no terminal.
Mas, e se eu quiser especificar a porta?
Nesse caso, precisamos apenas indicar o ip e a porta. Se eu quisesse, por exemplo, deixar o servidor disponível em todos os ips locais na porta 3000 bastaria:
php -S 0.0.0:3000 -t public
E qualquer um conseguiria acessar a aplicação dentro da rede passando o ip da minha máquina com a porta 3000!
Esse tipo de abordagem facilita muito o compartilhamento de problemas/bugs com a equipe sem precisar levar sua máquina até alguém (ou alguém até sua máquina). Ou até mesmo para testar a responsividade de alguma pagina em um celular, já que é só acessar pelo navegador de qualquer celular e ver como está ficando a tela =)
Outra forma de subir a aplicação
A versão 4 do Symfony veio bem enxuta, sem muitas dependências, para que a gente possa decidir quais a gente quer no sistema ou não.
Mas, nas versões anteriores uma forma comum de subir a aplicação era a partir do comando:
php bin/console server:run
Para habilitar esse comando, basta incluirmos a dependencia server no projeto:
composer require server --dev
O comando server run (assim como o standalone do php) serve bem para ambientes de desenvolvimento, em produção a melhor abordagem é utilizar alguma ferramenta mais robusta como o Apache.
E já está funcionando!
Para garantir que está tudo certo, basta acessar o ip no seu navegador e ver a mensagem de bem vindo do framework. Algo como:
Na própria página de boas vindas já temos um link apontando para a documentação, uma excelente fonte de consulta disponível em inglês. A documentação do Symfony é uma das melhores que eu vi até hoje, contemplando praticamente todo o conteúdo do framework e até das dependências dele de forma bem didática e com exemplos práticos.
Próximos passos
Agora que temos o framework instalado, rodando e ja sabemos como funciona a estrutura de pastas, precisamos começar nosso sistema.
No próximo post vamos criar uma página para o tiktok, nosso sistema de gestão de horas e funcionarios!
E ai, o que vocês acharam do processo de instalação do Symfony 4? Encontrou algum problema no processo? Compartilha com a gente nos comentários =)