… tinha o apocalipse no meio do caminho

No meio do caminho tinha o apocalipse

André F. Faust
Coleção de Sonhos
3 min readJun 10, 2013

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Meu sonho começou em casa. Era de noite provavelmente…

Estava jogando video game com três amigos meus e um primo. O jogo em si já era bem maluco, uma mistura de super-mario 64 com Star Wars… e era multiplayer. Sei disso por que todos tinham que ficar próximos para passar dos tradicionais obstáculos dos joguinhos de plataforma. Sei que era uma “mistura” de Mario com Star Wars por que no meio dos jogo aparecia o General Grievous pra matar a gente.

É… bem louco. Mas era só um jogo então eu não cheguei a me assustar, o que significa que o sonho continuou.

Depois do video-game ficar sem graça eu tive a ideia de sair andar de carro pela cidade com a galera. Meu carro é um Fiat 500 Azul, estava escuro e logo começou a chover. Chover muito. Nesse ponto da historia já estávamos próximos da casa de um dos meus amigos então resolvi leva-lo para casa e por um fim no passeio.

Me aproximando da casa do meu amigo tem uma descida que me é bastante familiar. Ela estava obstruída pela copa de uma arvore gigantesca que tinha caído por causa da chuva e tive que parar o carro.

Recentemente eu estava parado no transito por causa do semáforo vermelho quando um carro sem freio bateu atras de mim. Isso aconteceu de verdade então no sonho eu estava morrendo de medo dos carros que vinham atras baterem em mim de novo. Não foi uma batida grave, mas eu não queria ter que mandar consertar o carro. De qualquer forma: ninguém bateu.

Mesmo assim, a gente tinha que sair dali. Magicamente um caminho apareceu no meio da copa da arvore e atravessamos com certo cuidado. Uma fila de carros tinha se formado atras de mim, mas a surpresa veio quando, do outro lado da arvore, encontramos uma ponte.

Aquela ponte não devia existir no caminho para a casa do meu amigo. Muito menos o rio furioso e com umas 3 centenas de metros de largura. Muito pior que isso era o fato da ponte estar parcialmente destruída, afundada, contando até com umas curvas no meio pra tornar a travessia menos “desejável”

Entretanto, era uma cena muito sensacional. Eu, todos os meus amigos e todos os carros que nos seguiam ficamos chocados. Saí do carro, gesto repetido por todos, e comecei a andar pela ponte. “tira foto de tudo Eduardo” lembro-me de dizer, ao que meu fiel amigo puxou seu iphone e começou a fotografar.

Andamos cerca de 100 metros quando a fascinação pela cena deu lugar à preocupação com a vida dos meus amiguinhos. Mas já era tarde demais. Enquanto eu gritava para todos nós voltarmos para o carro para atravessarmos a ponte de uma vez eu vejo 3 pessoas desconhecidas entrando no meu 500 e começando a dirigi-lo na nossa direção.

Aquele ali é o meu carro! corre atras dele galera!”

Os ladrões passaram pela gente sem que pudéssemos fazer nada. Tentei correr atras deles mas os retardados perderam o controle numa curva e caíram dentro do rio. Só consegui ver meu carrinho querido afundando e então acordei, ainda um pouco assustado pensando como diabos eu ia explicar para minha mãe que roubaram e afundaram “a baratinha”, como ela gosta de chama-lo.

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