Foi-se aquela Anna.
Sempre houve tantas Annas. Entre todas elas, uma se destacava. Em meio às outras, era possível percebê-la. Ela era expressiva. Ela era imprevisível. Tão… Colorida e, ao mesmo tempo, monocromática.
Com uma pequena lupa, o Observador olhava todas as ações daquele aglomerado de Annas. Todas tinham suas qualidades e chamavam atenção de maneiras diferentes; mas aquela Anna… Ela conseguia captar a essência das coisas, grandes ou pequenas. Arrancava sorrisos no dia mais nublado e escurecia o dia mais ensolarado.
Sorrisos e lágrimas. Era questão de segundos para que a expressão do Observador mudasse ao olhá-la. Então ele se cansou dessa instabilidade e, por isso, esmagou aquela Anna intrigante.
Agora, no seu potinho de Annas, haveria menos surpresas, boas ou ruins.
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