Guia de Viagem Sneakerhead — Santiago/Chile
Quem curte tênis sempre aproveita a oportunidade de tirar férias em outra cidade para explorar um pouquinho da cultura sneakerhead local. Não foi diferente quando fui para Santiago, capital e maior cidade do Chile, em abril de 2022. Com isso, divido abaixo algumas dicas e impressões que tive da área, mesmo que apenas “anedotais” — já serve como um humilde início de pesquisa para quem quer conhecer mais o país latino-americano!
O Chile é um país que tem parcerias de comércio com várias outras nações, tendo algumas marcas que não trabalham diretamente no Brasil. Isso pode ser logo notado quanto às franquias de alimentação — como Papa John’s e Dunkin Donuts — mas também quanto aos tênis, já que a Diadora está disponível por lá e não por aqui. Aproveite então para ver as ofertas nesse sentido!
Outra coisa a se buscar são as lojas de departamento. Nos shoppings de Santiago, você pode encontrar três principais: a Falabella, a Ripley e a Paris. Estas lojas são gigantes e possuem diversos andares, incluindo uma sessão para tênis. No entanto, não espere encontrar modelos super raros — aqui são vendidos os sapatos mais simples de diversas marcas. A chave nelas é quantidade, e não raridade.
Caso queira algo mais específico e exclusivo, melhor então ir às lojas de cada marca, também facilmente encontradas nos shoppings de lá (Parque Arauco e Costanera). Pessoalmente, não notei nada nelas que fosse extremamente inédito, mas consegui notar um ou outro Dunk (como o “Barber Shop”) dando sopa. As marcas principais também podem ser encontradas nos outlets fora de Santiago — não os visitei para indicar o que eles têm, mas muitos vídeos no Youtube podem ajudar. Recomendo especialmente o canal “Nós no Chile”, da simpática Rosi Guimarães.
De lojas fora de shopping, vale ressaltar a Neighbourhood Streetmarket (https://nbhd.cl/). Apesar do foco não ser em tênis, há muitos acessórios e roupas presentes no catálogo sneakerhead — além da loja em si ser muito bonita. Uma visita ao site antes de passear por lá pode ajudar!
O Chile também tem uma quantidade grande de brechós. Na Calle Bandera, você pode passear por vários — há um número absurdo de roupas em cada uma. Novamente, o foco é quantidade e não raridade, então não vá esperando garimpos exclusivos. Mas, caso queira comprar roupas básicas a preço baixo (inclusive de frio), pode ser uma boa ideia ir. O mesmo se aplica aos tênis destes lugares — nada muito raro ou em bom estado foi encontrado, mas para crianças pode fazer sentido procurar algo que logo vai ser descartado.
Uma informação importante — vá com calçados adequados à viagem que for fazer! O Chile tem as estações do ano bem demarcadas, e é possível fazer muita coisa a pé ou de metrô. Assim, tênis confortáveis são obrigatórios, bem como botas quentes para quem vai ver neve. Um beater pode ser melhor do que um favorito — além de tudo, a cidade é muito seca e com poeira!
Por último, os preços: na maioria das marcas, nada está muito mais barato do que no Brasil. Assim, importante já ir atrás de uma loja ou modelo que queira, comparar no site chileno e no brasileiro e ver, após a conversão, qual vale mais a pena. Mas reitero: em minha viagem, não encontrei em loja nada que fosse super inédito ou que valesse a pena perder o espaço na mala.
