O toque
Empathy
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Quando tocamos animais nós os sentimos. Seus batimentos, sua temperatura e a textura dos seus pelos ou pele.
O mesmo acontece quando abraçamos alguém. Sentimos sua felicidade, tristeza ou raiva.
Agora veja isto: esta instalação mostra pessoas interagindo com algumas esferas. Tocá-las altera sua luz e som. Simples. Repare também como as crianças se relacionam com este objeto de forma muito mais profunda do que os adultos. Alguns inclusive parecem achar a resposta do objeto sem graça ou não compreender o delírio das crianças.
Quem vive com crianças sabe o que é isso.
Mas o ponto é: mesmo com simples interações nós criamos conexões e, porque não, empatia com objetos (in)animados.
Agora expanda isto para objetos que não apenas tocamos. Objetos que passamos dedos de um lado para o outro. Objetos com os quais falamos e eles respondem, as vezes com diferentes intensidades de vibração, sons, vozes, brilhos e as vezes outras faces. Objetos tão próximos que tornaram os bolsos um local muito distante e que conhecem nossos batimentos cardíacos, os padrões do nosso sono, por onde andamos, o tom da nossa voz e as nossas características faciais.
Objetos que ampliam nossa audição e aumentam nossa visão em outras dimensões e realidades.
Imagine o nível da nossa conexão.
