10 filmes cults da Netflix em 2020
Primeiramente, quero esclarecer que não sou a pessoa mais fã da Netflix, mas sei que é a plataforma de streaming mais popular e mais usada de forma geral.
Dessa forma acho que é essencial fazer bom uso do que se tem e aqui estou pra te indicar 10 filmes muito bons que estão escondidos na Netflix pra você curtir em 2020!
Assisti este filme já tem um tempinho e gostei bastante.
Fiquei muito admirada com a forma bonita com que o diretor trata um tema polêmico como a prostituição ao mesmo tempo que a protagonista está em fase de descoberta do sexo. Misterioso e erótico, “Jovem e Bela” é uma contemplação do sexo durante a adolescência sem descambar para o óbvio e vulgar.
Uma ficção cientifica diferente das habituais, “Aniquilação” traz um olhar para o individuo e para as relações afetivas.
Quando o filme foi lançado, eu fiz uma opinião completa que você pode conferir aqui.
Além de cult, este aqui é um clássico do cinema moderno. Se ainda não assistiu, recomendo muito que você pare tudo agora e vá assistir. É uma incrível jornada de personagens totalmente desajustados, mas por quem, facilmente, criamos empatia.
A cada vez que assisto, fica melhor.
Recentemente escrevi sobre “Frances Ha” no Lado Pop do Cult e na série de análises especiais sobre Noah Baumbach. Confere aqui embaixo:
- A Marca do Diretor — Noah Baumbach: como o diretor constrói suas narrativas
- A Marca do Diretor — Noah Baumbach: a identidade visual associada às narrativas
- “História de um Casamento”: a estética por trás de um dos filmes mais comoventes do ano.
Frances é uma personagem super realista, cativante, sensível e o filme é belíssimo. Aborda questões do nosso cotidiano de forma simples e rica ao mesmo tempo. É um dos queridinhos da cena cult.
Além disso, pra quem gosta de filmes centrados nas personagens e com reflexões, Frances Ha é uma excelente opção.
Se você tem implicância ou algum tipo de preconceito com Kristen Stewart, chegou a hora de rever seus conceitos. Protagonista numa trama meio sobrenatural, meio suspense, ela está excelente em “Personal Shopper”.
O filme pode ser um pouco lento para quem está mais habituado aos blockbusters americanos, mas é uma excelente obra para quem está em busca de alternativas.
Este aqui não é para os de estômagos sensíveis, é pra quem tem coragem de encarar sangue e canibalismo. Entretanto, o filme não é sobre isso, é mais voltado para os aspectos psicológicos e para a fase da vida da protagonista.
Eu fiz algumas postagens sobre esse filme no instagram há um tempo atrás, clica aqui pra ver:
- Raw: a obviedade da paleta de cores é um dos motivos de sucesso
- Raw: como os corpos formam um paradoxo na tela do cinema
- Raw: o desafio de Garance Marillier para interpretar a protagonista Justine
Definitivamente é um excelente candidato para “O Lado Pop do Cult”, não acham?
Com toda certeza, este não é um dos meus filmes asiáticos favoritos. Mas acho que é sempre válido conhecer novas culturas e vejo que esta é uma das possibilidades que o cinema proporciona.
“Assunto de Família” aborda diversos assuntos, é um filme cheio de camadas e que nos deixa bem sensibilizados. Todos estes temas são tratados de forma bastante acessível ao espectador e tem seu valor dentro do contexto da lista.
E aqui estou eu indicando mais um filme escandinavo pra vocês! Eu amo, gente, meu cinema regional favorito, do coração.
De produção dinamarquesa, “Thelma” aborda a passagem da fase adolescente para a adulta através do sobrenatural e da fantasia. É um belo filme, que fala de algo comum ao nosso cotidiano de forma bem criativa.
Tem post lá no instagram também falando sobre como os sentimentos da protagonista se relaciona com as cores.
De produção iraniana, que também me agrada muito, o filme traz o gênero do terror pra nos contar sobre depressão, opressão e feminilidade. Ao mesmo tempo, não vi politização em momento algum.
É um terror diferente dos óbvios que se utilizam de truques baratos para assustar o espectador.
Este filme traz um assunto que pouco conhecia, que é pouco falado e tabu: hermafroditismo. A diretora Lucia Puenzo nos presenteia com um filme provocativo, reflexivo e delicado.
Eu assisti há muito tempo atrás, mas já estou pensando em revê-lo.
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