Por uma forma de comunicação mais inclusiva
Profª Mirtes de Moraes
Comunicar-se de forma inclusiva significa ter a consciência de que a sociedade é composta por pessoas com diferentes características e por isso é importante comunicar-se incluindo, valorizando, respeitando e acolhendo a diversidade. Desta forma, esse projeto integrador teve como proposta repensar os estereótipos que aprisionam a diversidade da sociedade.
O curso foi dividido em algumas aulas/ temáticas. Num primeiro momento do nosso curso, a proposta esteve centrada em imagens que costumamos ver nas formas de comunicação, imagens de família, de corpos femininos e masculinos. Essas imagens funcionam como um processo de pedagógico às avessas, ou seja, nos habituamos a ver o que a comunicação mostra, e com esse movimento, construímos um ideal de imagens que são compartilhadas no meio social. Ao reforçar tipos ideais de imagens propagadas pela comunicação, no mesmo movimento, há o apagamento de outras imagens, ou melhor, essas imagens que não ganham visibilidade são colocadas num campo negativado pelo social.
Para falar um pouco sobre o efeito desse processo das imagens veladas pela comunicação, partiu-se para pensar algumas questões teóricas que envolveram: viesses inconscientes, gênero, raça e corpos dissidentes.
Possibilitando refletir o que foi insistentemente mostrado pelas formas comunicativas, mas ao mesmo tempo, o que foi apagado pela comunicação. Seguem alguns textos que analisam processos comunicativos que refletem o processo de ruptura da construção de estereótipos e promovendo em seu lugar formas de pensar uma sociedade mais inclusiva por meio da comunicação.
