Oi Letícia,
Espero que este e-mail lhe encontre bem.
Tive a oportunidade de ler o texto que escreveu para o Enem e não pude deixar de tecer minhas observações sobre ele.
Espero que não se importe e que entenda que esta é apenas a minha visão e jamais a verdade absoluta das coisas.
Antes de começar, quero lhe desejar sucesso em sua vida acadêmica e que seja o início de uma história feliz através da carreira que escolheu.
Agora vamos aos meus comentários:
Senti falta de você no texto, Letícia.
Parece-me que estas 37 linhas foram extraídas de uma enciclopédia ou até mesmo de um bate-papo com o Chat GPT.
Há fatos nele?
Pode-se dizer que sim.
Mas mais do que fatos que podemos pesquisar e ler sobre em qualquer lugar da internet, o leitor busca indícios do que o autor pensa, acredita, julga.
E para mim, foi difícil de encontrar você no meio disso tudo.
Tenho certeza que a sua visão de mundo poderia contribuir e muito com o debate sobre a inserção dos povos originários em nossa sociedade atual e como ainda podemos preservar seus costumes e tanta sabedoria.
Não se esconda atrás das palavras, Letícia.
Ao invés disso, use-as como ferramentas para falar o que pensa.
Até um artigo para o vestibular pode ser de alguma forma leve e conter emoções.
Seu texto pode e deve ter vida. Movimento. Opinião.
Refletir quem você é.
Um grande abraço,
Shadya
Escrito em 28.04.24 por Shadya Hamad para a Comunidade da Escrita Afetuosa — Prof. Ana Holanda — Escrever com um olhar compassivo. Abrex2