Ser mãe.

Li Ambrosio
Comunidade da Escrita Afetuosa
2 min readApr 16, 2024
Fonte: arquivo pessoal

Quantos momentos.
Quanta entrega.
Resiliência. Amor.
Choro. Caos.
Desespero. Exaustão.
Felicidade. Emoção.

Ser mãe me transformou em níveis profundos. Irreversíveis, eu diria. É minha grande missão criar, educar e transformar um pouquinho o mundo a partir deles, que são a minha continuação.

É é tão difícil.
Às vezes tão solitário.
Exige tanto preparo físico, mental, emocional…

É algo que não dá pra aprender antes. É vivendo que a gente erra, acerta, melhora. Um dia de cada vez. Respirando fundo, abraçando apertado, chorando no banheiro.

Autorregulação sem fim.

Ao mesmo tempo, um exercício de vida real; mostro a eles toda minha humanidade, o que me torna não uma mãe perfeita, mas uma mãe possível.

A cada dia, uma versão dessa mãe possível que se desdobra em outras tantas versões possíveis.

Agradeço pelo amor recíproco.
Pela clareza das minhas sombras. Pelo exercício de respiração. Pelo prazer necessário de enxergar que dias ruins também passam. Pela entrega consciente ao momento presente. Pela necessidade do silêncio. Por me obrigar a olhar pra mim e me dedicar a algo que eu amo, diariamente, pelo tempo que for possível. Pela alegria das pequenas coisas. Pela dádiva de acompanhar cada fase — pelo bem e mal.

Agradeço por essa jornada intensa, amorosa, cansativa, reveladora e transformadora.

Eu amo vocês.

Lillian Ambrosio — Comunidade da Escrita Afetuosa — Professora Ana Holanda
Abril de 2024, Escrever como autocura

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Li Ambrosio
Comunidade da Escrita Afetuosa

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