Todo dia sempre igual.

Li Ambrosio
Comunidade da Escrita Afetuosa
1 min readMay 23, 2024

Manhãs compostas por barulho.
Implicâncias gratuitas, disputa por território.
Na sequência, abraços espontâneos, desculpas e juras de amor trocadas.
Irmãos.

Eu, mãe. Conciliadora e educadora.
Que missão!

Desafio.

Tardes e minha versão profissional.
A empreendedora com seus lançamentos, trocas com fornecedores e controle de estoque. Estudos e tentativas do novo.

Aprendizado.

Enfim, o fim do dia.

Eu, indívíduo, e o mesmo ritual de sempre: fotografia do céu vespertino, contemplação da aquarela natural, mãos em prece, olhos fechados e o pedido de sabedoria e discernimento.

Conexão.

Cheiro de gerânio no ar.
A queima da vela ritmada e hipnotizante.
Janelas escancaradas e a brisa — que sensação indescritível para dias quentes como hoje!

Prazer.

Noite e hora da meditação de Arcanjo Miguel.
Filhos seguros em casa, adormecidos.

Vinho na taça. Papel. Caneta.
Madeleine Peyroux como trilha sonora.
Palavras escritas. Memórias garantidas.

Paz.

Abraço afetuoso e beijo no marido.
Pés entrelaçados. Descanso.

Plenitude.

Vida de todo dia.

Lillian Ambrosio — Comunidade da Escrita Afetuosa — Professora Ana Holanda, Maio de 2024, tema Limites — Escrever um texto sem um único verbo.

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Li Ambrosio
Comunidade da Escrita Afetuosa

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