Fãs Políticos: um breve estudo sobre grupos políticos de Facebook no Brasil à luz da Cultura de Fãs

Sandra Ramos
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Tem horas que a gente se pergunta onde a humanidade vai chegar com tanta evolução tecnológica: redes sociais, Inteligência Artificial, comunidades digitais.

Com um mundo tão conectado digitalmente, como estão (e como ficarão) as nossas relações sociais? Será que esse novo cenário nos ajudará a escolher melhores governantes? Exerceremos essas escolhas de forma livre e esclarecida? O envolvimento dos cidadãos na cena política, por meio das comunidades digitais, proporcionará reflexões críticas que resultarão em melhores candidatos e melhores governantes?

Essas são perguntas com respostas ainda por conhecer.

Iniciar as reflexões sobre as comunidades digitais que se formam em torno de personalidades políticas é uma etapa importante e realmente necessária. Assim, o desafio que se propõe no presente estudo introdutório é analisar se há sinais caracterizadores da cultura de fãs em grupos de apoio político formados no Facebook, a fim de que o amplo conhecimento nessa área possa auxiliar a entender o funcionamento destes núcleos de apoiadores.

No atual cenário da comunicação em rede, repleta de recursos tecnológicos que permitem a propagação de informações em tempo real, com visibilidade pública e de alcance imprevisível, os usuários passaram a ter novas possibilidades de expressão e de interação, a derrubar, de vez, os modelos de comunicação de fluxo único.

A forma linear como a indústria cultural [1] historicamente programava suas remessas de conteúdo não mais se sustentam, sendo certo que hoje o que se vê é, por vezes, uma completa transformação das informações recebidas, que passam a circular com conteúdo bem diferente daquele postado originalmente.

Nesse sentido, um dos maiores estudiosos da comunicação na era digital, Henry Jenkins, assinala que estamos a experimentar um novo paradigma da comunicação, a Cultura da Convergência (2009), que se desenvolve mediante três fenômenos distintos e interligados, que são: a convergência mediática, a cultura participativa e a inteligência coletiva.

O autor afirma que a convergência midiática se revela na atual circulação de conteúdos, que se faz de forma livre (e mesmo descontrolada), entre as diversas mídias (digitais ou não). O termo inclui as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais, não se referindo, em verdade, aos aparelhos envolvidos na distribuição de conteúdo. Antes, a cultura da convergência diz acerca do que ocorre “dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros” (Jenkins, 2015).

Em sua obra, Jenkins (2009) destaca um fato ocorrido logo após o 11 de setembro, quando um estudante americano criou uma montagem do personagem Beto, do Vila Sésamo (1970) interagindo com Osama Bin Laden, com o slogan: “Beto é do Mal”. A montagem acabou sendo utilizada por um editor de Bangladesh para produzir cartazes antiamericanos e foi impressa em milhares de pôsteres distribuídos em todo o Oriente Médio. Repórteres da CNN registraram a cena improvável de uma multidão gritando slogans antiamericanos e agitando cartazes com as figuras de Beto e Bin Laden juntos.

Todo o contexto de cultura participativa (termo cunhado por Jenkins em 1992, e que ele, na ocasião, associou às produções culturais e interações sociais nas comunidades de fãs) permite que enxerguemos esse sistema mediático como aquele que motiva o usuário a agir, a expressar-se. É tudo sobre pessoas e suas formas de expressão.

E, desse modo, passa-se a desenvolver uma cultura da conexão, na qual não há fronteiras para os usuários das redes moverem-se entre as diversaas mídias e estabelecerem conexões, tanto por meio de criação e publicação de conteúdo original, quanto por meio do compartilhamento e das interações a partir de curtidas e comentários.

Trata-se mesmo de um ambiente de expressão e de forte interação com os meios e as pessoas (usuários), no qual o emissor que pretender que sua mensagem alcance muitos usuários, deverá preocupar-se em cativar os receptores, despertando nestes um genuíno desejo de interação e/ou compartilhamento. Como define Jenkins, trata-se de uma nova era, que substitui a ideia de “aderência” pela da “propagabilidade”.

Quando o vínculo dos usuários com as personalidades (no caso dos ídolos) ou com os conteúdos (filmes, séries etc.) situa-se na esfera da admiração de um verdadeiro fã, está aberto o caminho para a “propagabilidade” das mensagens, uma vez que o envolvimento emocional, necessário para motivar a ação, está na base dessa relação. E esta é mesmo uma das características da cultura de fãs no ambiente digital, a possibilidade de propagação de conteúdos.

Mas e quando o objeto de “adoração” deixa de ser ficcional (como é o caso das produções artísticas e culturais) e passa a ser representado por personalidades da cena política?

No Brasil, conforme o último censo divulgado, há 203 milhões de habitantes[2], sendo que 90% dos lares do país estão conectados à Internet[3]. A expansão do uso das redes sociais deu vez e voz à população, e o ambiente digital, assim, vem contribuindo enormemente para a propagação de ideias.

Na esfera da expressão política, os meios digitais foram impulsionadores do surgimento de perfis de influenciadores seguidos por milhões de usuários e, ainda, de comunidades, nas quais os apoiadores dos candidatos ou partidos passam a ter voz ativa, passando a frequentar uma espécie de palanque virtual, com grande visibilidade entre seus membros, e com potencial de propagabilidade, confirmando as culturas de convergência e de conexão mediáticas.

No ano de 2020, havia cerca de 120 milhões de usuários participando de grupos ativos do Facebook no Brasil[4], sendo esta a rede social mais utilizada para se informar sobre política no país[5].

Ora, a facilidade de acesso à Internet, a utilização das redes para se informar sobre política e, especialmente do Facebook, com suas milhares de comunidades on line, inclusive tratando de assuntos políticos, nos leva a concluir que esse é o grande filão para fidelização dos eleitores e para a formação de verdadeiros “fãs políticos”.

Importante esclarecer que, ao utilizarmos conceitos da cultura de fãs para buscar entender o crescimento dos grupos digitais político-partidários, não pretendemos igualar fãs a apoiadores. O que pretendemos, em verdade, é analisar onde (e se) os comportamentos de apoiadores apresentam similaridades com os comportamentos de fãs.

Há grupos de fãs de diversos tipos, e já é possível fazer uma distinção, sendo certo que o adepto político aqui em referência não é, necessariamente um media fan. Ele não tem apego ao meio que está sendo utilizado ou à forma como estão sendo expostas as mensagens. Em verdade, os media representam instrumentos a partir dos quais é possível amplificar as vozes do seu objeto de adoração.

Assim, ao contrário do conceito mais usual de fã, relacionado àqueles admiradores de produções artísticas de culturais, o fã político traz em si uma ligação mais visceral e menos cultural, mais social e ideológica, e menos recreativa.

No presente estudo, foram analisados quatro grupos de Facebook do Brasil, sendo dois de cada um dos candidatos que disputaram o 2º Turno das Eleições Presidenciais em 2022, Lula da Silva e Jair Bolsonaro.

Há centenas de grupos de Facebook de apoio político aos referidos candidatos, tendo sido observada uma participação com maior número de membros nos grupos de apoio ao candidato Bolsonaro. De acordo com o cientista social Tiago Ventura, pós-doutorando no Center for Social Media and Politics da New York University., “no Brasil, os estudos de análise descritiva sinalizam que o compartilhamento é maior entre grupos de direita e extrema direita”[6].

Algumas características mais óbvias na cultura de fãs foram identificadas nas publicações e interações nos quatro grupos analisados, entre elas, e de forma mais marcante, foi possível identificar a natureza afetiva do engajamento, partindo-se, inicialmente, das declarações dos participantes nos grupos, revelando sua admiração em frases como “meu presidente”, “meu amor”, “lindo”, “o melhor presidente” etc., como nos exemplos abaixo:

Além dessa característica de admiração e devoção, é notório o engajamento necessário para manutenção e crescimentos desses grupos, tendo em vista a facilidade com que as publicações são compartilhadas. Tudo o que queremos é pertencer e ser acolhidos, sem esforço. O acesso aos grupos parece, assim, cômodo e prazeroso.

Por outro lado, nos grupos analisados, as estratégias identificadas não colocam em destaque a transformação criativa dos discursos produzidos pelos ídolos, diferentemente do que ocorre em grupos de fãs. Identifica-se muito mais uma participação voltada ao compartilhamento que à criação. O que se destaca é a capacidade de aceitar e replicar, com pouca ou nenhuma análise crítica, a partir de uma confiança extrema que inadmite discussões e dúvidas.

Mas é possível afirmar que esses indivíduos, nos quais tentamos identificar características de fãs, formam verdadeiros fandoms?

Segundo Jenkins (2014),os fandoms são um tipo de coletividade (no qual eles agem como comunidades em vez de indivíduos) e conectividade (no qual seu poder é ampliado por seu acesso às comunicações ligadas em rede) cuja presença está sendo sentida na cultura contemporânea. Os membros de minorias ou comunidades subculturais, vários tipos de ativistas e grupos DIY, e diferentes grupos de afinidades também estão vinculados por meio de ‘sociabilidade’ e ‘identidade’ compartilhadas, bem como procuram ‘direcionar atenção” ´por meio de suas ações on-line.”

Identifica-se claramente o ativismo (característico dos fãs) nos grupos e o incentivo ao compartilhamento e participação em votações on line para influenciar decisões e, até mesmo, a participação em atos públicos presenciais. As ações desse público são orquestradas por núcleos ou personalidades que produzem muito conteúdo e, de certo modo, “pensam” pelos seus espectadores, induzindo-os ao compartilhamento.

Jenkins (2009) parece enxergar muito claramente todo um potencial criativo na inclusão da pauta política em comunidades digitais quando afirma: “(…) o que me interessa aqui é a conexão que o grupo está traçando entre o jogo e o envolvimento cívico, e também o modo como o grupo, composto de pessoas que compartilham interesses culturais comuns, mas não necessariamente perspectivas ideológicas, poderia trabalhar junto e chegar a soluções ‘racionais’ para questões complexas de política”.

Surge toda uma expectativa de que esse novo poder de comunicar possa trazer às pessoas a possibilidade de influenciar, substituindo o velho modelo do fluxo comunicativo “de cima pra baixo”, para um fluxo de comunicação horizontal, mais democrático.

Mas até que ponto a facilidade de participação na discussão daquilo que se coloca como pauta nas mídias sociais configura diversificação do discurso? Mais ainda se considerarmos que, no comportamento de grupo, o que se busca é a unanimidade, rechaçando, de forma expressa e ameaçadora, qualquer tentativa de discordância do discurso validado pelo grupo.

Foi possível identificar a presença de certo autoritarismo, a partir de uma proibição à diversidade e dissonância de ideias. Num dos grupos analisados, relacionado ao candidato Bolsonaro, consta que o grupo é 100% de apoio ao candidato, e que “não serão toleradas postagens de qualquer natureza contrárias ao Presidente [Bolsonaro] e a seu governo”. Consta ainda que é proibida postagens de “sites esquerdistas”.

A tônica parece mesmo ser a de não se aceitar discursos que fomentem algum tipo de crítica ao candidato. Note-se que a espécie de “bolha” ideológica formada em tais comunidades torna o “ídolo” uma espécie de ser intocável e os defeitos que lhes forem imputados, como se costuma dizer, “são intriga da oposição”.

Jenkins (2009) observa, em relação à situação política estadunidense, queà medida que as pessoas integram a política à vida cotidiana, torna-se mais difícil para elas se comunicarem com familiares e vizinhos, com outros na escola, na igreja e no local de trabalho”.

Essa realidade, infelizmente, parece não ser exclusividade dos norte-americanos. Não se busca mais conhecimento, e sim mais reafirmação do que já se sabe.

Até mesmo a imprensa, que deve estar imbuída do papel de dar mais transparência aos processos políticos, torna-se “inimiga” declarada dos grupos. Na figura abaixo, vemos o mesmo veículo de comunicação ser acusado de estar contra o governo, mas em momentos em que os governos se alternaram no Brasil, entre o então Presidente Lula (2009) e o então Presidente Bolsonaro (2019).

Ao analisarmos, por exemplo, um fato social ocorrido recentemente no Brasil, que foram os incêndios de 35 ônibus pela milícia no Rio de Janeiro, os grupos dos dois políticos abordaram o assunto cada um sob sua ótica particular, num ataque direto à conduta do adversário. Confira-se:

Grupo Lula Inocente Nosso Presidente

Grupo Bolsonaro 2022

Em relação a outro tema recente, que se refere ao conflito entre Israel e o Hamas, os grupos opostos também apresentaram versões completamente diferentes de postagens, sempre em ataque ao adversário e elogios ao político que apoiam.

Grupo Amigos de Lula

Grupo Bolsonaro 2022

O acesso facilitado a informações e o poder do compartilhamento proporcionam mesmo um encorajamento capaz de inibir no agente qualquer cuidado com a veracidade dos fatos ou com os efeitos da postagem.

Essa espécie de cegueira ideológica termina por se opor a uma das características mais estudadas na cultura de fãs, que é a literacia mediática.

“A Literacia Mediática, tal como expresso na Diretiva (UE) 2018/1808 do Parlamento Europeu e do Conselho, refere-se às competências, aos conhecimentos e à compreensão que permitem aos cidadãos aceder e utilizar os meios de comunicação social de forma crítica, eficaz e segura.”[7]

Analisando-se o conceito, parece ser bem limitada a quantidade de membros dos grupos que dispõe da literacia midiática, já que não é possível se observar que os conteúdos postados sejam objeto de análise crítica, do mesmo modo que não se verifica que a base de conhecimento resultante das interações nos grupos resulte em uma utilização segura das informações obtidas.

Isso nos leva a refletir sobre o terceiro elemento citado por Jenkins na caracterização da cultura da convergência, que é a inteligência coletiva, expressão cunhada pelo ciberteórico francês Pierre Lévy, e que pode ser vista como uma fonte alternativa de poder midiático, na qual cada indivíduo sabe alguma coisa, e a associação desses “recursos” resulta numa produção coletiva de significados.

Ocorre que o discurso único e acrítico visualizado nos grupos nos leva a refletir sobre o longo caminho que ainda há de se percorrer para que o compartilhamento de conteúdo nos referidos grupos possa resultar em acúmulo de conhecimento e consequente enriquecimento da cena política.

Não há dúvida de que é possível que mensagens das minorias e de grupos outrora negligenciados tornem-se mais visíveis e alcancem o poder de influenciar grandes decisões nas sociedades.

No entanto, não se deve esquecer que a tendência de dominação dos discursos se mantém, e que aqueles que estão envolvidos na cena política continuam com a intenção de convencer e recrutar apoiadores para seus projetos. Por isso, deve-se ter em mente que as mídias digitais podem também contribuir para a unificação do discurso, de forma até contraditória ao que se espera da cultura participativa, tão presente nesse modelo.

Trata-se de um efeito rebote, mas não acidental, visto que a comunicação para o grande público continua a ser pensada e produzida com objetivos de há muito conhecidos, o comércio e o convencimento ideológico.

Um entendimento mais profundo acerca do funcionamento dessas comunidades formadas em torno de interesses político-partidários exigirá ainda bastante estudo. Mas é possível, desde já, constatar a presença de diversas características de fãs nos referidos grupos, de modo que todo o conhecimento já obtido a partir do estudo da cultura de fãs certamente será útil na compreensão dessa nova forma de se trabalhar a base de apoio político.

Notas de Fim

[1] Expressão utilizada originalmente em Dialética do esclarecimento (1947), obra de Theodor Adorno e Max Horkheimer.

[2] Fonte: Governo Brasileiro (Gov.br), disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2023/06/censo-2022-indica-que-o-brasil-totaliza-203-milhoes-de-habitantes. Publicado em 28/06/2023. Acesso em 24/10/2023.

[3] Fonte: Casa Civil da Presidência da República, disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/90-dos-lares-brasileiros-ja-tem-acesso-a-internet-no-brasil-aponta-pesquisa. Publicado em 19/09/2022. Acesso em 24/10/2023

[4] Fonte: G1 — Globo.com. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2020/10/01/facebook-vai-mostrar-publicacoes-de-grupos-publicos-em-sua-pagina-inicial-e-em-buscas-na-web.ghtml. Publicado em 01/10/2020. Acesso em 24/10/2023.

[5] Fonte: Senado Brasileiro. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/03/14/facebook-e-a-rede-social-mais-usada-por-brasileiros-para-se-informar-sobre-politica. Publicado em 14/03/2022. Acesso em 24/10/2023.

[6] https://www.bbc.com/portuguese/articles/cye7egj6y1no

[7] Disponível em: https://www.erc.pt/pt/em-foco/literacia-mediatica. Acesso em 24/10/2023.

Uso de Figuras extraídas da internet. Disponíveis em: https://cafecomsociologia.com/teoria-critica-e-industria-cultura/ e em https://canaltech.com.br/redes-sociais/a-evolucao-das-redes-sociais-e-seu-impacto-na-sociedade-parte-1-107830/. Acesso em 05/11/2023.

GRUPOS ANALISADOS NO ESTUDO

Bolsonaro 2022–138,7 mil membros (https://www.facebook.com/groups/714546562382974);

Bolsonaro o Melhor Presidente — 189 mil membros (https://www.facebook.com/groups/1224957990848536);

Amigos de Lula — 59 mil membros (https://www.facebook.com/groups/amigos.lula);

Lula Inocente Nosso Presidente — 68 mil membros (https://www.facebook.com/groups/346515329081671).

BIBLIOGRAFIA

FECHINE, Yvana, & LIMA C. A. R. (2019). O papel do fã no texto transmídia: uma abordagem a partir da televisão. MATRIZes, 13(2), 113–130. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i2p113-130

HAN, Byung-Chul. Infocracia: A Digitalização e a Crise da Democracia. Reglógio D´Água Editores, 2022.

JENKINS, Henry. Invasores do Texto. Fãs e Cultura Partcipativa. Marsupial, 2015.s

_____________. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2009.

_____________; GREEN, Joshua; FORD, Sam. Cultura da Conexão — Criando Valor e Significado por Meio da Mídia Propagável. São Paulo: Aleph, 2014.

____________; KALINKE, Priscila; ROCHA, Anderson. Convergência e conexão são o que impulsiona a mídia agora. Revista Intercom, São Paulo , v. 39, n. 1, p. 213–219, 2016 . Disponível em: Intercom. Acesso em: 15 out. 2022.

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RECUERO, R. Mídia social, plataforma digital, site de rede social ou rede social? Não é tudo a mesma coisa?. Medium, Online, 2019. Disponível em: <Medium>. Acesso em: 15 out. 2023.

SIGILIANO, Daiana; BORGES, Gabriela. Competência midiática e cultura de fãs: análise do Twittertainment na social TV brasileira, RuMoRes, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 254–273, 2019. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/147789/158121. Acesso em: 16 out. 2023.

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