“O importante é dizer o que fazer para sepultar esse sistema corrupto e incompetente”, diz Alvaro Dias

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2 min readOct 7, 2018

Por Giovanna Oliveira Almeida

Alvaro Dias participa de sabatina do Estado de S. Paulo em parceria com a FAAP| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

“Por que um país tão rico produz tanta miséria? A responsabilidade é dos que nos governaram nos últimos tempos”, disse o candidato à Presidência da República Álvaro Dias. Ao longo da sabatina promovida pelo Estadão-Faap, o presidenciável apontou falhas de gestão dos governos anteriores, utilizando chavões para sustentar seus argumentos.

“A desigualdade social é consequência das desigualdades de oportunidades”, afirmou o senador ao responsabilizar o governo por lidar de forma incompetente com a desproporção de renda entre a população brasileira. Para reduzir a desigualdade, Álvaro propôs o desenvolvimento de um novo modelo de governo baseado em ajustes fiscais e maior investimento em áreas sociais. Sobre o desemprego no país, o presidenciável prometeu gerar 10 milhões de empregos durante os quatro anos de mandato. “Nós temos como gerar mais de 10 milhões de empregos, crescer 5% ao ano e investir 22% do PIB até 2022”.

Além de apresentar propostas sobre economia, o senador do Podemos pelo Paraná também falou sobre a falta de confiança da população em relação ao governo, afirmando que os candidatos possuem propostas semelhantes e sugerindo uma reforma na Constituição. “Nós teríamos que celebrar um pacto nacional de governabilidade. O governo teria que ser suprapartidário”, disse, com destaque para a necessidade da isenção dos interesses e ideologias dos partidos durante os mandatos. A baixa qualidade das gestões foi explicada pela incapacidade técnica dos candidatos indicados aos ministérios, que só teria filiações partidárias caso houvesse competência.

Para integrar o ministério da Justiça, Alvaro Dias reforçou o convite feito a Sérgio Moro, ao afirmar que o juiz é o símbolo da nova justiça procurada pela população, e que a maioria dos brasileiros desejariam vê-lo ocupando o cargo. “Nós não temos autoridade no Brasil. Quando a autoridade não se impõe, a marginalidade se sobrepõe”, declarou sobre segurança pública, disse também que a “tolerância zero” é uma exigência do povo brasileiro.

O candidato abordou temas polêmicos, e posicionou-se de forma contrária à legalização das drogas — com exceção ao uso medicinal -, sugeriu também a flexibilização do acesso às armas de fogo.

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