Você conhece a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro? Não!? Isso porque ela quebrou completamente em 1989 por conta de negociações ilegais de Naji Nahas

Arnnor Rocha
Outro dia, Outro dólar
13 min readMay 19, 2019

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Publicado originalmente em Financial Move

Resumo: Naji Nahas é um Libanês-Brasileiro que chegou a ter uma grande participação nas ações mais negociadas da Bolsa do Rio. Ele comprava ações com seu dinheiro primeiro, depois pegava dinheiro emprestado com bancos e comprava de si mesmo suas ações usando laranjas e corretores corrompidos inflacionando os preços.

Pagava o empréstimo tendo já pego uma parte de lucro e depois vendia as ações dos laranjas ao novo preço (inflado) de mercado fazendo as ações voltarem ao preço normal.

Até o dia que os preços despencaram, a Bolsa perdeu credibilidade e fechou as portas para sempre.

Naji Robert Nahas, além de um mito do mercado financeiro nacional, era empresário e investidor financeiro nascido no Líbano. Sua família possuía uma empresa têxtil no Egito, a qual foi confiscada na década de 1950 pelo presidente Gamal Abdel Nasser. Os Nahas fugiram para o Líbano, onde montaram uma marmoraria e uma loja de pedras preciosas.

Naji casou-se em 1967 com a brasileira Sula Aun, cuja família era dona da Papéis Simão.

Ele veio para o Brasil em novembro de 1969 em um voo que havia sido sequestrado e levado a Cuba, trazendo, de presente de sua mãe, 50 milhões de dólares, os quais foram introduzidos no País com autorização do Banco Central. Com esse capital, Naji iniciou pequenos negócios no Brasil, como uma criação de coelhos e de cavalos. Acabou por constituir um grupo de 27 empresas, todas administradas pela holding Selecta.

Em 1979, ele começou a operar na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, a única a operar os mercados futuros, que era o ambiente preferido por especuladores. Naji se tornou um mito muito cedo, com operações que os investidores brasileiros ainda não conheciam. Em uma de suas jogadas, apostou contra todo o mercado em um negócio com ações da Petrobras. Venceu, ganhou uma fortuna e deixou os operadores de queixo caído.

Como ator coadjuvante, Naji passou a investir em prata com os irmãos americanos Nelson e William Hunt, comprando o metal em grande quantidade. Provocaram uma explosão nos preços da prata de cerca de 500% entre 1979 e 1980. Nahas teria ganho, segundo comenta-se, mais de 1 bilhão de dólares nessas operações, mas acabou processado pelo governo dos Estados Unidos. Esse episódio terminou com sua absolvição sete anos mais tarde.

Nesse tempo, a Bolsa do Rio era muito maior que a de São Paulo, e o festejado Nahas foi convidado a transferir sua banca para a capital paulista. Há histórias de todos os tipos em torno de Nahas, como a de que, em uma noite, ele teria pago champanhe a todos que estavam em uma boate de São Paulo porque, na tarde daquele dia, teria vencido o investidor Leo Kryss, o dono da Evadin, no mercado de opções.

Nahas comandou as polêmicas operações dos anos 1980. Nelas, o investidor comprava as ações e dispunha do prazo de cinco dias para pagar por elas (D+5). Caso não tivesse o dinheiro, poderia vender os mesmos papéis a um banco financiador e receberia os recursos à vista, no chamado D+Zero. Só que, para entrar no negócio, os bancos embutiam uma taxa de juros. “Para a operação dar lucro, a valorização das ações tinha que superar a taxa dos bancos”, explicou o investidor Alfredo Grumser, na época, dono da corretora Open e um dos principais personagens do episódio. “Não houve crime algum e todos os bancos queriam financiar o Nahas porque sabiam que ele tinha patrimônio para cobrir as apostas.” Quando a CVM decidiu mudar as regras do jogo e proibir as operações D-Zero, Nahas acabou sendo pego por um cheque sem fundos de valor equivalente a 10 milhões de dólares na época. O cheque foi devolvido pelo falecido banqueiro Pedro Conde, do BCN. Segundo se comenta, Nahas acredita que tanto Conde quanto Rocha Azevedo — então presidente da Bovespa — estavam do outro lado da corda, apostando na queda do Índice Bovespa e, no fundo, o que estava em jogo era uma queda de braço entre “comprados” e “vendidos” do mercado. “Se eu não quebrasse, eles teriam quebrado”, disse Nahas. Como, depois de junho de 1989, as ações logo retomaram a tendência de alta, o ex-ministro Mário Henrique Simonsen declarou à Justiça que houve manipulação para baixo — e não para cima. Na visão de Alfredo Grumser, Nahas apostou na tendência correta e seu único erro foi acreditar que as ações subiriam apenas 100%. “O fato é que elas estavam muito mais baratas e decuplicaram de preço”.

Para simplificar, a confusão de 1989 foi a seguinte: segundo as acusações, Naji Nahas tomava dinheiro emprestado em bancos para comprar e vender ações. Comprava e vendia para si próprio por meio de várias corretoras e laranjas. Com isso, conseguia ir elevando o preço dessas ações à espera de um momento propício para vendê-las, pagar os bancos e embolsar a diferença. Operava com ações da Vale do Rio Doce, Paranapanema e Petrobras, na Bolsa do Rio de Janeiro. O sistema provocou uma bolha, que elevou o preço das ações da Petrobras em 381% reais e as da Vale em 112% entre janeiro e junho de 1989, já descontada a inflação no período. Na primeira semana de junho, os bancos, subitamente, retiraram o crédito de Nahas e, então, não houve fundos para pagar o cheque emitido e quitar a operação. Outras pessoas também não puderam honrar compromissos e o castelo de cartas veio abaixo. Seis corretoras foram liquidadas na confusão e o presidente do Banco Central, Elmo Camões, perdeu o emprego.

O “xis” da questão

O sistema usado por Naji Nahas, o D-Zero, era uma forma de montar uma grande carteira de ações sem ter dinheiro e funcionava da seguinte maneira: comprava-se um lote de ações, pelo sistema da Bolsa, só se pagava a operação e recebiam-se os papéis em cinco dias úteis depois. No dia do pagamento, o investidor pegava um empréstimo bancário, pagava a Bolsa, retirava as ações e vendia para ele mesmo por meio de combinação com corretoras ou testas de ferro. Com essas ações dadas em garantia aos bancos, tomava-se um outro empréstimo que pagava o primeiro. Depois, repetia-se a operação, cada vez mais rapidamente. Como o investidor comprava e vendia para ele mesmo, em uma operação chamada “Zé com Zé” no jargão das Bolsas, tinhase o poder de controlar o preço dos papéis, tornando-os mais altos e, dessa maneira, credenciando-se a empréstimos maiores. Nesse procedimento, havendo um financiador, o investidor ia pulando de galho em galho a cada cinco dias. Comprando sem colocar dinheiro novo, fazia a Bolsa subir todo dia.

O caso de Naji Nahas, com mais dinheiro (e mais dívidas), ampliava a carteira. Como as compras e as vendas eram feitas, na prática, pelo mesmo investidor, sua carteira crescia muito e o jogo era de alto risco, tanto para Nahas quanto para os bancos que o financiavam, para as corretoras que cumpriam suas ordens e para a Bolsa que se obrigava a honrar compromissos não cumpridos.

Nahas operava, também, no mercado futuro de ações e de índices e, nesse contexto, surgiu outra suspeita. Se ele controlava mesmo os preços, podia apostar nesse mercado futuro sabendo o resultado de antemão. A operação teria de terminar um dia e a aposta de Nahas era de que, em determinado momento, o mercado aceitasse comprar suas ações. Nesse caso, ele venderia papéis muito valorizados, pagaria os empréstimos e ficaria com a diferença. Seu erro foi acreditar que o mercado subiria para sempre.

A partir de abril de 1989, os investidores começaram a fugir da Bolsa por causa do disparo da inflação, da alta dos juros e do temor de que Lula ganhasse a eleição presidencial daquele ano. O mercado tornou-se vendedor e não comprador de ações como esperava Nahas. Foi aí que o castelo de cartas caiu.

No caso específico de Nahas, o que se discutiu no processo foi se ele realmente inflou o preço dos papéis. Mas não foi só isso: reza a lenda que Eduardo Rocha Azevedo, o “Coxa”(dono da Corretora Convenção e então presidente do Conselho Administrativo da Bovespa), estava vendido em opção e o mercado já subia muito. Ele, então, teria combinado com alguns donos de corretoras para cancelar, todos de uma só vez, o credito à Nahas, forçando-o a vender. Porém, a alavancagem das operações envolvidas era tão grande que Nahas não só precisou vender as ações como também deu um calote geral e, nesse sentido, o tiro saiu pela culatra, pois a Bolsa despencou e Nahas ficou devendo a diversas corretoras. Entretanto, supõe-se que tal orquestração também pretendia quebrar a Bolsa do Rio de Janeiro por meio da quebra do maior investidor pessoa física do País.

Segundo Nahas, a crise das Bolsas de 1989 ocorreu por uma mudança nas regras de negociações de ações mudança feita de maneira arbitrária e imediata pelo presidente da Bolsa, sob influência de investidores importantes que disputavam com Nahas posições de investimentos. Essa opinião foi compartilhada, na época, por vários economistas de peso como Delfim Netto, Mário Henrique Simonsen e outros que testemunharam a favor de Naji Nahas. Após poucas semanas, o mercado voltou aos níveis anteriores à quebra, provando, segundo esses economistas, que tudo não passou de uma grande manipulação das ações.

Nahas foi inocentado nesse processo em 2004. Antes da quebra, Naji chegou a deter, individualmente, 7% das ações da Petrobras e 12% das ações da Vale do Rio Doce e, após ter sido inocentado em todos os processos movidos contra ele, tanto no âmbito judicial quanto na CVM (Comissão de Valores Mobiliários, “xerife” do mercado de ações), Naji Nahas está requerendo a reparação dos danos causados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), tanto moral quanto materialmente. Segundo Naji, caso a sua carteira de ações não tivesse sido confiscada, seus investimentos alcançariam, hoje, a quantia de quase 10 bilhões de dólares”. Flávio Lemos — Análise Técnica Clássica

Golpe de mestre

A bolsa era tão pequena que Naji Nahas, Naji Robert Nahas (1945-), sozinho, chegou a ser dono de 7% das ações da Petrobras e 12% das da Vale. Se alguém tivesse frações desse tamanho das duas empresas hoje, levando em conta o que elas cresceram de lá para cá, seria dono de US$ 37 bilhões — o suficiente para assumir a posição de sexto homem mais rico do mundo em 2011, dois degraus e US$ 7 bilhões à frente de Eike Batista. As duas eram companhias menores na época, de fato — ambas lançaram bilhões de ações a mais no mercado, o que diluiria a participação de Nahas no bolo se ele tivesse ficado com os papéis até agora. Mesmo assim, ter 7% das ações de uma e 12% das da outra nos anos 80 já significava um portfólio monstruoso: US$ 500 milhões da época, ou US$ 1 bilhão de hoje — o suficiente para colocar Nahas entre os mais ricos do Brasil hoje.

E isso era só uma parte da fortuna dele. Esse fumante de charutos nascido no Líbano, criado no Cairo e formado em Londres chegou ao Brasil aos 22 anos com US$ 2 milhões (cortesia da família) atrás de oportunidades. Achou várias: de criação de coelhos a jogadas no mercado internacional de prata. Mas foi na bolsa que ele se encontrou. Aos 40 anos, já era multimilionário, e visto como o melhor especulador que já tinha pisado nestas terras.

Uma das melhores tacadas de Nahas foi em 1988. Ele adquiriu um caminhão de opções de compra da Petrobras quando as ações estavam em baixa. Vale uma recapitulada rápida para entender o que Nahas fez: digamos que a ação está a $ 50,00. Aí você paga $ 1,00 por um papelzinho que dá o direito de comprar essa mesma ação dali a um mês por $ 100,00. Se der um mês, e a ação estiver abaixo de 100, você perde seu $ 1,00 — porque o papelzinho não dura para sempre, vence em 30 dias. Se a ação estiver, vá lá, a $ 130,00, maravilha: você compra por $ 100,00 e revende na hora pelo preço de mercado. Cada $ 1,00 rende $ 30,00. Lucro de 2.900%. Se você gastar $ 1 milhão em papeizinhos de $ 1,00 leva $ 30 milhões para casa. Isso é um cenário possível no mundo das opções. Um cenário que existiu de verdade na vida de Nahas.

Nahas comprou seu caminhão de opções e passou a trabalhar para que os preços subissem. Como? Comprando ações no mercado, mas na surdina, sem fazer alarde — quanto mais ações comprava, mais o preço subia. Oferta e demanda, como sempre. Mas aí que entra o grande problema de uma bolsa pequena. À primeira vista, comprar ações para forçar uma alta parece um negócio tão inteligente quanto vender o carro para comprar a gasolina. Mas naquele caso não.

Os lucros do mercado de opções dão e sobram para fazer essa jogada valer a pena. Mas isso só acontece dentro da realidade de uma bolsa pequena, em que há relativamente pouco dinheiro circulando. Hoje um investidor sozinho até consegue botar para cima o preço de uma ação, mas precisaria gastar bilhões para mantê-lo no alto por semanas. Em 1988, bastavam alguns milhões.

Não que fosse fácil: Nahas teve de levantar empréstimos vultosos para conseguir as carretas de dólares de que precisava para comprar suas toneladas de ações. Ele precisava da aprovação de altos diretores de Banco para conseguir empréstimos desse tamanho. Mas aí quem ajudava era seu iate ancorado em Mônaco. Ele levava o pessoal dos Bancos para assistir ao GP de Fórmula 1… O tamanho dos juros que Nahas pagava pelos empréstimos para comprar ações também ajudava. Era na casa dos 40%. E quando Nahas pagava com quarentinha de volta, a operação rendia comissões obesas para os diretores que lhe concediam as boladas.

Bom, as semanas foram passando, Nahas foi comprando, e as ações da Petrobras foram subindo. E lá vamos nós: quanto mais uma ação sobe, mais gente compra. O papel ganha vida própria… Neuroeconomia aplicada.

Quando chegou o vencimento das opções de Nahas, a Petrobras tinha subido 400%, bem acima do que ele mesmo precisava para ter um lucro pornográfico com as opções. Aí Nahas exerceu o direito que seus “papeizinhos” lhe davam: o de comprar as ações por um preço defasado. Então ele foi lá, comprou barato e revendeu os papéis com lucro na mesma hora.

Foi mais interessante que isso, na verdade. A operação envolvia um monte de valores diferentes. Cada lote de opções foi comprado por um preço distinto, porque isso muda todo dia. E cada um desses lotes dava direito a comprar os papéis a preços diferentes, já que esse número também não permanece estático. Mas vamos simplificar as coisas aqui. Digamos que as ações da Petrobras tinham chegado a $ 40,00 cada uma, e que as opções davam a Nahas o direito de comprá-las por $ 20,00. Mas ele estava com tantas ações na mão que já não existiam mais tantos papéis assim da Petrobras disponíveis para ele comprar no pregão. Quando Nahas exerceu seu direito de compra, então, o pessoal que tinha vendido as opções para ele lá atrás precisou adquirir boa parte das ações da Petrobras que precisavam com o próprio Nahas. A $ 40,00 cada uma. Tudo para repassar a ele por $ 20,00. Nahas ficava com a diferença em dinheiro mais as ações. Mestre.

Depois de quitar os empréstimos, terminou a jogada toda US$ 30 milhões mais rico — esse é o valor real, estimado por analistas da época. E foi só a primeira vez. Depois viria outra megaoperação dessas, que prometia mais dinheiro ainda. Entre 1988 e 1989, ele fez os papéis da Vale subirem 1.600% em oito meses, sempre com empréstimos vultosos, enquanto ia lucrando com as opções. Manipular preços para lucrar com ele é ilegal? É. Só que aí entram filigranas jurídicas: o sujeito pode dizer que estava comprando as ações porque não há nada na lei que impeça detentores de opções de fazer isso. Mesmo assim, o caso de Nahas era mais complexo: três empresas dele estariam comprando e vendendo ações entre si para puxar os preços do mercado para cima ainda mais rápido.

Nahas, porém, só se complicou quando o presidente da Bovespa, desconfiado, convenceu os Bancos que emprestavam para ele a fechar suas torneiras de dinheiro. Só que o libanês já tinha passado milhões de dólares em cheques para comprar mais ações da Vale. Como os empréstimos não vieram, os cheques voltaram. Estavam sem fundos. A casa do maior especulador que já pisara nestas terras tinha caído.

A Bovespa confiscou sua carteira de ações de US$ 500 milhões para cobrir os cheques. E o caso lhe rendeu uma condenação de 11 meses de prisão domiciliar. Nahas também foi processado por “crime contra o sistema financeiro”, mas acabou absolvido de todas as acusações em 2004. Ele ainda abriria um processo contra a Bovespa, exigindo uma indenização de US$ 10 bilhões pelas ações que lhe foram confiscadas. E passaria os anos seguintes se dizendo vítima de uma rasteira do presidente da bolsa — aquela que deixou seus cheques sem fundos para pagar pelas ações. “Sem esse golpe, o homem mais rico da América Latina não seria o Carlos Slim”, disse numa entrevista em 2008, referindo-se ao magnata mexicano. “Seria eu”.

Mas o golpeado mesmo foi o mercado financeiro. Quando Naji Nahas virou assunto do Jornal Nacional, a bolsa quebrou. Não teve pregão no primeiro dia depois que o esquema veio a público. O medo era de uma queda massiva. Ninguém sabia quanto daqueles 1.600% das ações da Vale tinham subido só pela influência de Nahas. E se ele tivesse alavancado o preço de outras ações também? Pior: a manipulação dos preços tinha criado uma corrida para a bolsa, aquilo que sempre acontece quando algumas ações sobem demais. Nisso até papéis que não tinham nada a ver com a operação de Nahas não paravam de subir — daí aquela arrancada de 2.549% em 1988. Descontando os 1.037% de inflação, isso ainda significava uma alta de 1.512%. Era uma das maiores que um mercado acionário teve na história da humanidade.

Agora, que estava claro para todo mundo que tinha coisa ali, ficou óbvio: era uma senhora bolha. Uma onda gigante prestes a arrebentar e levar o mercado financeiro junto. O pensamento geral seguia a lógica de bolha estourando: todos tentariam vender tudo com medo de que todo mundo tentasse vender tudo. E foi o que aconteceu: na primeira as ações perderam um terço do valor. Um crash. Só não foi uma tragédia para a economia porque a bolsa brasileira representava menos de 5% do PIB. Se fosse hoje, com a bolsa valendo 75% e um PIB quatro vezes maior, sai de baixo. Seria uma bomba de hidrogênio”.

Alexandre Versignassi — Crash: Uma Breve História da Economia; Da Grécia Antiga ao Século XXI

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Arnnor Rocha
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