Monja Coen é uma monga!

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Cláudia Dias Baptista de Souza, vulgo Monja Coen, é uma das figuras ilustres que visitaram o líder supremo presidiário de Curitiba.

Aliás, deixa eu fazer um parêntesis aqui, que belo secto de assistentes espirituais que o líder da quadrilha tem não é mesmo? Monja Coen, Leonardo Genézio excomungado Boff… Toninho do Diabo aguarda convite!

A monja saiu da sede da PF, gravou o relato para a imprensa e depois compartilhou com a militância sua experiência, com direito a escorregadas ideológicas como, por exemplo, chamá-lo de “nosso presidente”.

A monga, digo, a monja, garantiu que Lula está bem e sereno. Cheio de amor fraternal pra dar. Em vídeo publicado pela esgotosfera esquerdista ela relata a conversa. A seguir os ~melhores~ momentos:

Me contou histórias, de como tem lido, meditado, acredita que algo maior o conduz. (…) Me recebeu com muito amor e muito carinho. Me deu um abraço, e me disse coisas muito bonitas.

(Ele disse assim) como é bom fazer o bem. Se todos soubessem como é bom fazer o bem, se as pessoas soubessem como é bom ser bom, ninguém seria mau. (…) Acredito que tem uma força maior (…) que me guia e me protege. (…) Porque eu nasci pobre e eu virei quem eu virei. (…) eu não mereço isso…

Olha que bonito, que humildade!

(Mandou) um abraço! Que gostoso que gostoso! Vim toda cheia… Ai que gostoso abraçar o Lula.

Ou seja, ele se acha iluminado, uma espécie de messias a serviço de algo maior, e a monja - que saiu do “abraço gostoso” em uma espécie de êxtase pós-nirvana - acha que isso é sinal de humildade em vez de megalomania psicopática.

Christopher Hitchens no livro “Cartas para um jovem contestador” relata ter se sentido incomodado ao entrar num templo budista que mantinha uma plaquinha que informava ao visitante que ele deveria entrar no tempo deixando sua mente do lado de fora. Obviamente por não entender o conceito geral da meditação, o autor levou “ao pé da letra” e criticou veementemente o conselho dos monges. Afinal para um ateu a mente é tudo, não há nada além dela. Como assim deixar seu bem mais precioso “de fora”?

Infelizmente a Monga Coen me faz concordar com o escritor. A crítica dele começa a fazer sentido quando líderes e expoentes de crenças e filosofias começam a esquecer a mente “largada no chão” depois de saírem do templo.

Ou da carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

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