Tu viu a nova do Karnal?

Garçon Conservador
Conservadorismo de Botequim
2 min readAug 15, 2019

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Anunciou que está estudando a direita pra ministrar um curso sobre o Conservadorismo Americano. E um dos livros que resolveu reler foi A Revolta de Atlas.

Ayn Rand é importantíssima para os americanos. É inclusive estudada no Ensino Médio de lá. Mas se o Meu Sofista Preferido a considera conservadora isso só confirma duas possibilidades: ou o sujeito é um analfabeto funcional ou um pilantra.

Se ele realmente entendesse o conservadorismo atual, principalmente a vertente americana que elegeu Trump, a última coisa que ele poderia fazer é considerar como conservadora uma escritora atéia.

Porque por mais que a escritora russa refugiada nos U.S. seja de direita, e defensora voraz dos princípios do liberalismo econômico, o arquétipo com que constrói seus personagens passa longe da moral judaico-cristã. Os mesmos princípios, inclusive, da base eleitoral do Partido Republicano.

À grosso modo Rand defende em seus livros aquilo que os marxistas não enrustidos como Karnal mais lutam contra: o direito de lucrar. Para Rand, somente o lucro e a iniciativa privada podem gerar um mundo próspero de liberdade plena.

É aí que entra a outra possibilidade, a de que Karnal seja mesmo um pilantra. E que escolheu A Revolta de Atlas justamente para utilizar a defesa apaixonada que a escritora faz da figura do empreendedor como um meio de renovar uma das vacas sagradas do socialismo: de que a direita é antro de burgueses e de oligarcas gananciosos; já que o brasileiro, principalmente o público alvo do seu novo curso, ainda vê no empresário a figura do “capitalista malvadão”.

Como descreve Rand em sua obra prima, filósofos socialistas são a escória do meio acadêmico e a ruína da sociedade.

Agora fica a dúvida se ele entendeu a mensagem durante a leitura.

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