#GIRLPOWER RELOADED

Consumoteca
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3 min readMar 29, 2018

Quando se fala sobre a geração CTRL Z, a galera tem uma mania de enxergar todos os jovens que nasceram a partir da metade dos anos 90 como uma coisa só. Mas: não são. Estamos falando de meninos e meninas, pessoas negras e brancas, de classes médias, altas e baixas, com diferentes recortes de gênero e sexualidade, que entraram ou não na vida acadêmica, gente conservadora e progressista, etc etc. Ainda que as/os CTRL Z demonstrem algumas tendências de comportamento em comum, são muitos os recortes que precisam ser feitos.

Já deu para ver que não dá pra colocar os CTRL Z no quadradinho simplista das “9vinhas da era digital”. São muitas as lentes que elas e eles nos apresentam para enxergar o mundo. E hoje estamos aqui para destacar uma dessas lentes: a Girl Power!

Abordar as meninas CTRL Z é entrar no universo de uma geração que começa a amadurecer num contexto em que o feminismo é disseminado com mais amplitude. É a partir dessa abertura que as meninas começam a se sentir mais representadas dentro de suas individualidades em diversos âmbito sociais, incluindo a mídia. E a gente sabe que se enxergar representada para essa geração é muito inspirador. Daí, qual é o resultado disso? MANDA MAIS GIRL POWER, QUE TÁ POUCO!

Sim, elas crescem em meio a um discurso de empoderamento e sororidade (ou seja: generosidade e fortalecimento entre mulheres), o que resulta em manas que já compreendem desde cedo a necessidade de lutar por espaço, representatividade e voz. Temos, assim, meninas mais empáticas com diversas causas, como a racial e a LGBTI+, além de outras destacadas nos dados abaixo.

Já no gráfico sobre ser bem-sucedida, há uma constatação interessante: mais do que ganhar dinheiro, elas não querem depender de ninguém financeiramente. É por isso que ser independente é uma ENORME conquista. E é aí que essas jovens são estrategistas. Afinal elas não querem tão imediatamente (como suas irmãs e irmãos mais velhos da geração Y) ter o próprio negócio, nem planejam viajar logo pelo mundo ou comprar rapidamente uma residência. A realidade aqui é outra: elas querem receber um ótimo salário, alcançar cargos de liderança no mercado de trabalho e, consequentemente, conquistar uma boa independência financeira para planejar seus próprios gastos.

Faz muito sentido essa preocupação das meninas, já que as mulheres ainda recebem menos — mesmo ocupando cargos emparelhados com o dos boys. O último levantamento divulgado pelo IBGE (2015) mostrou que elas recebem atualmente 23,6% a MENOS que os homens. E é esse um dos padrões que as CTRL Z chegam com o pé na porta para derrubar. PISA MENOS, MINA Z, EU TE IMPLORO!

~Diante deste cenário~, fica mais do que evidente que as meninas estão mandando bjs para os relacionamentos amorosos como aspecto central de suas vidas. Nesse caminho rumo à independência, aquela trilha aberta pelas feministas de gerações anteriores vira uma rodovia asfaltadíssima e com mil pistas para a mulher da geração CTRL Z. Isso faz com que elas estejam em constante ressignificação sobre o papel da mulher (e inclusive do homem) na sociedade. E, enquanto os homens CTRL Z pensam cada vez mais em planejamento familiar, casamento e relacionamento, elas desbravam novos papeis. [Veja como a vida nos prega peças???]

Bom, temos muito mais recortes sobre a geração CTRL Z. Achegue-se no nosso site e baixe o e-book. Como brinde, deixamos mais um gif:

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