O que está em jogo em Contagem é a vida das pessoas

Redação 45
Contagem de Cara Nova
3 min readOct 8, 2016

por Alex de Freitas

Maternidade Municipal Juventina Paula de Jesus em Contagem. Projeto de R$ 32 milhões que era para ser referência em Contagem. Local de alegria, acolhimento e bem estar. Mas não é. Mães dão à luz nos corredores. Alguns andares sequer foram aparelhados. A má gestão pública castiga a população. A administração incompetente humilha as pessoas. Faz a diferença entre a vida e a morte. É isso que está em jogo nas eleições municipais de 2016.
O primeiro turno mostrou como os eleitores avaliam situações de descaso, como o de Contagem. Administrações ultrapassadas não tiveram vez. Não basta fazer propaganda das ideias socialistas em bandeiras. Desrespeito ao homem é uma prática fascista. Todo mundo sabe que é inadmissível um ser humano chegar neste mundo, em uma das maiores cidades de Minas, caindo no corredor de uma maternidade recém-inaugurada.

Algumas administrações são socialistas apenas no seu marketing. Isso é perigoso. Os prefeitos que não desenvolveram políticas públicas eficientes já estão reprovados. Só um município com atrativos é capaz de criar e fortalecer empregos. A boa gestão pública é o caminho. Daí surgirão os recursos necessários para melhorar a malha viária, aperfeiçoar o sistema de ensino, oferecer um transporte público digno.

A má gestão é a começo de todos os problemas do município. Os gestores que estão preocupados em garantir cargos comissionados apenas se afastam dos que mais necessitam do Poder Público. Os mais simples, os mais humildes, devem ser os mais acolhidos.

Há um grito ensurdecedor de transparência nas ruas. De coerência também. O partido comunista que governa Contagem se esqueceu de suas principais bandeiras: o respeito ao próximo e a honestidade. A nossa candidatura, reforçada por 10 partidos, demonstrou ao longo da campanha que temos as únicas propostas socialistas progressistas para Contagem. Acordos eleitoreiros, como os que se desenham agora, desnudam a face mais cruel do atual governo: projeto de poder pessoal e aparelhamento da máquina pública.

O que as eleições nos ensinam até agora é que o Brasil cansou de falsas promessas e alianças feitas na madrugada. As pessoas querem viver bem nas suas cidades. Desejam ser respeitadas quando precisarem do serviço público de saúde. Querem ir e vir sem medo pelas ruas. Sonham com o emprego roubado pela ausência de uma política de desenvolvimento. Ter dignidade no uso do ônibus. Coisas simples. Que só reforçam a necessidade de mudança nas principais prefeituras do país.

O bloco PT/PCdoB, em todo o Brasil, se perdeu em meio a denúncias de corrupção generalizadas no plano nacional. Essa instabilidade afetou as administrações dos dois partidos. No plano municipal os anseios da população não foram correspondidos. Pelo contrário. A vida piorou e muito.

A oposição, sem discurso eleitoreiro, prova que é possível priorizar o ser humano. Basta inovar na máquina pública, modernizar a prefeitura, administrar a saúde com pessoas notadamente capacitadas, priorizar a educação e consolidar instrumentos que combatam à corrupção. Os eleitores querem menos gastos com a máquina pública e mais com o cidadão.

No primeiro turno das eleições municipais, o PSDB obteve um crescimento significativo. Foram vitórias em 782 cidades de todo o Brasil, um crescimento de 13% na comparação com o pleito anterior. O verdadeiro projeto socialista vencerá ainda mais no segundo turno. E quem sonha com o novo Brasil vai escolher um novo jeito de tratar as pessoas. Respeito e dignidade estarão presentes. E não haverá mais recém-nascido sem assistência no corredor de maternidade modelo.

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