Esporte e juventude

Antoyles Batista
Contexto Acadêmico
5 min readOct 9, 2019

Projeto Social ajuda a tirar jovens da ociosidade através do esporte

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um projeto social criado em 2012 tem incentivado o esporte para crianças, adolescentes e adultos na cidade do Eusébio. Idealizado pelo professor de jiu-jitsu Alisson Bessa, 30, e sua esposa, Marcleide Costa, o Projeto Grão de Mostarda promove aulas gratuitas de jiu-jitsu e judô tirando muitos jovens da ociosidade e formando atletas que disputam competições nacionais e até fora do país.

Fofão, como é carinhosamente chamado pelos seus alunos, construiu sua carreira no jiu-jitsu aos cinco anos e logo se tornou campeão sul-americano, cearense, Norte/Nordeste entre outros títulos. Ele conta como teve a ideia de criar o projeto social ainda quando era adolescente após um fato que aconteceu com ele: “um professor de jiu-jitsu me proibiu de treinar porque eu não tinha R$ 25 reais para pagar a mensalidade. Eu era aluno e estava atrasada”. Comentou o professor. Alisson disse que voltou para sua casa chorando e “botou na cabeça” que iria montar sua própria academia para atender às pessoas que não podiam pagar, e, quando se tornou faixa preta, montou o Grão de Mostarda.

O esporte entrou na vida do treinador através de um tio que o incentivou a treinar e a partir daí ele nunca mais largou o tatame. O principal objetivo, segundo Alisson, é formar campeões. “Nós queremos formar pessoas para lutas e competições, mas aqueles que querem só praticar o esporte tem espaço”, disse o professor faixa preta.

Para o treinador, o esporte pode mudar a vida de uma pessoa: “eu não só acredito que o esporte pode mudar a vida de pessoas, como já mudou”, disse. E completou: “Alunos competindo em outros estados, alunos que foram campeões Pan-Americanos, alunos competindo mundial na Califórnia“. Perguntado sobre o que o motiva a continuar mesmo sem apoio de órgão governamentais e com orçamento baixo, Fofão disse que o motiva é ver que os seus alunos motivados a competir, e procura ser melhor a cada dia que passa.

Cléber Junior, 28, é um dos voluntários que ministra aulas de jiu-jitsu, para ele a iniciativa do projeto a iniciativa é interessante porque tira os jovens da ociosidade e ensina um caminho para eles seguirem. Suas aulas são em horários diferentes do habitual, especialmente para pessoas que não têm disponibilidade para treinar durante o dia.

O Grão de trigo é financiado por ele mesmo e por alguns apoiadores que conhecem o projeto. Ao todo 240 pessoas estão envolvidas direto ou indiretamente no Projeto Social, sendo alunos, colaboradores e apoiadores. Mesmo sem apoio da prefeitura de Eusébio, o professor diz que qualquer pessoa pode participar das aulas, basta se interessar pelo esporte. Este ano, o projeto pretende levar jovens para competir na Califórnia, no Estados Unidos.

O Jiu-jitsu teve sua origem no Japão que utiliza técnicas de golpes para derrubar e dominar seu oponente. No Brasil, o esporte foi trazido pelo japonês Esai Maeda Koma, ou, como ficou conhecido, Conde Koma. Ao chegar no país, a técnica foi sendo aprimorada e hoje o jiu-jitsu brasileiro é mais difundido que o original. A principal diferença entre os dois é que enquanto a luta brasileira privilegia as lutas no chão, a japonesa é mais voltada para dar prioridade às quedas.

Um projeto social criado em 2012 tem incentivado o esporte para crianças, adolescentes e adultos na cidade do Eusébio. Idealizado pelo professor de jiu-jitsu Alisson Bessa, 30, e sua esposa, Marcleide Costa, o Projeto Grão de Mostarda promove aulas gratuitas de jiu-jitsu e judô tirando muitos jovens da ociosidade e formando atletas que disputam competições nacionais e até fora do país.

Fofão, como é carinhosamente chamado pelos seus alunos, construiu sua carreira no jiu-jitsu aos cinco anos e logo se tornou campeão sul-americano, cearense, Norte/Nordeste entre outros títulos. Ele conta como teve a ideia de criar o projeto social ainda quando era adolescente após um fato que aconteceu com ele: “um professor de jiu-jitsu me proibiu de treinar porque eu não tinha R$ 25 reais para pagar a mensalidade. Eu era aluno e estava atrasada”. Comentou o professor. Alisson disse que voltou para sua casa chorando e “botou na cabeça” que iria montar sua própria academia para atender às pessoas que não podiam pagar, e, quando se tornou faixa preta, montou o Grão de Mostarda.

O esporte entrou na vida do treinador através de um tio que o incentivou a treinar e a partir daí ele nunca mais largou o tatame. O principal objetivo, segundo Alisson, é formar campeões. “Nós queremos formar pessoas para lutas e competições, mas aqueles que querem só praticar o esporte tem espaço”, disse o professor faixa preta.

Para o treinador, o esporte pode mudar a vida de uma pessoa: “eu não só acredito que o esporte pode mudar a vida de pessoas, como já mudou. Alunos competindo em outros estados, alunos que foram campeões Pan-Americanos, alunos competindo mundial na Califórnia“. Perguntado sobre o que o motiva a continuar mesmo sem apoio de órgão governamentais e com orçamento baixo, Fofão disse que o motiva é ver que os seus alunos motivados a competir, e procura ser melhor a cada dia que passa.

Cléber Junior, 28, é um dos voluntários que ministra aulas de jiu-jitsu, para ele a iniciativa do projeto a iniciativa é interessante porque tira os jovens da ociosidade e ensina um caminho para eles seguirem. Suas aulas são em horários diferentes do habitual, especialmente para pessoas que não têm -disponibilidade para treinar durante o dia.

O Grão de trigo é financiado por ele mesmo e por alguns apoiadores que conhecem o projeto. Ao todo 240 pessoas estão envolvidas direto ou indiretamente no Projeto Social, sendo alunos, colaboradores e apoiadores. Mesmo sem apoio da prefeitura de Eusébio, o professor diz que qualquer pessoa pode participar das aulas, basta se interessar pelo esporte. Este ano, o projeto pretende levar jovens para competir na Califórnia, no Estados Unidos.

O Jiu-jitsu teve sua origem no Japão que utiliza técnicas de golpes para derrubar e dominar seu oponente. No Brasil, o esporte foi trazido pelo japonês Esai Maeda Koma, ou, como ficou conhecido, Conde Koma. Ao chegar no país, a técnica foi sendo aprimorada e hoje o jiu-jitsu brasileiro é mais difundido que o original. A principal diferença entre os dois é que enquanto a luta brasileira privilegia as lutas no chão, a japonesa é mais voltada para dar prioridade às quedas.

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