igualdades e desigualdades
oh! deus
que chatos são os equinócios
pus ereto o corpo
ainda na lassidão da madrugada
para esperar o tonto rei
saudar seus alunos súditos
e que tédio moroso!
detesto essa igualdade patética
esse perpendicularismo
essa extravagância geométrica
detesto mais que quase tudo
não o ter, saudoso, só pra mim
bradando na superfície murcha
tua extrema potência maquiavélica
não o ver redondo, vicioso, imperial
detesto mais que quase tudo
menos que a desigualdade social.
Olá, leitor! Trouxe para você uma reflexão leve, suave e discreta. Se conseguiu entender esse poema, comenta aqui embaixo sua reflexão, sua opinião, o que você mais detesta… enfim, filosofe comigo!
Conta pra Mari, ela quer aprender com você. E, claro, deixe seus aplausos, de 1 a 50!