A Neon foi no João Rock. E foi incrível
Festivais de música são um experimento social e tanto. São vários grupos de pessoas com distintos gostos musicais, que se unem com um único objetivo: curtir um som, ver o artista preferido e aproveitar o tempo com os amigos. O João Rock até extrapola essa conversa, pois une rock, pop, rap, MPB, reggae e outros estilos em um mesmo (gigantesco) ambiente. Todos apaixonados por música e pela vibe que o som traz.
A Neon tinha que participar dessa conversa. Tem tudo a ver com a nossa proposta de democratizar o acesso a algo (nesse caso, a uma conta digital, algo que para muitas pessoas é algo bastante difícil). Foi a primeira vez, em seus dois anos de existência, que a Neon fez uma ativação do gênero. Foi arrojado pra gente, pois é um tipo de investimento totalmente diferente.
A ideia era simples: criar um ambiente com experiências compartilháveis, que integrassem as pessoas e torna-se a experiência delas em algo a mais em um evento que já tinha tanta coisa legal rolando.
Levamos um tempo para entender, primeiro, como seria colocar a marca em meio a tantos outros patrocinadores que tem produtos de forma bem mais simplificada para o consumo (como a cerveja Colorado — que aliás, indico forte, principalmente a Demoseille).
Então montamos um estande aberto, simples e bem localizado (na passagem para os palcos principais).
Tivemos alguns imprevistos, coisa que você só aprende na hora. Ao vivo é outra coisa, o microfone pode falhar, a guitarra pode microfonar, o sistema de carregar o porta-baquetas (moeda oficial do João Rock) pode cair, os bombeiros podem limitar seu mezanino para apenas 15 pessoas ao mesmo tempo (quando o plano inicial era colocar 150)… Você sabe, essas coisas que te forçam a improvisar um solo quando a corda estoura.
E mesmo assim, foi incrível. Onde está a música, está o incrível.
Uma das ativações do estande era o Glow Painting. Como o estande tinha luzes negras, a noite a galera que tinha pintado braços, rosto, pescoço e outras partes do corpo ficariam fluorescentes. E, nossa, como o pessoal da pintura trabalhou. Era possível ver uma galera piscando até mesmo no meio dos shows do Raimundos, Pitty, Natiruts e outras bandas incríveis que tocaram nessa edição do João Rock.
Por um tempo, eu fiquei em dúvida se o microfone do karaokê que tinha no estande era o mais ocupado do rolê, mas definitivamente o pessoal da pintura mandou muito.
Aliás, uma curiosidade enorme: Pitty estava no palco e a galera estava dentro do estande cantando Pitty no karaokê. E isso se repetiu com quase todos os artistas, com destaque imenso para “Mulher de Fases”, do Raimundos, que deve ser, depois de Evidências, de Chitãozinho e Xororó, a música mais cantada em karaokês ao redor do Brasil.
Lá pelas 22h, o cenário da área dos palcos principais era algo de tirar o fôlego. A organização do João Rock contabiliza 60 mil pessoas no evento. Mais da metade estava esperando ou curtindo o show de um dos artistas que tocaram no palco principal.
Apoiar o cenário nacional de música é algo realmente legal, e uma experiência que queremos repetir. Aprendemos muito com essa primeira participação e certamente vamos melhorar mais nossa conversa em encontros como o João Rock e tantos outros que gostaríamos de participar.
O resumo de tudo isso está logo aqui embaixo, no nosso compilado de coisas muito legais que rolaram por lá!
Aproveito para agradecer a todo mundo que visitou e curtiu o nosso estande. E também para parabenizar o #timeneon por trabalhar duro para fazer essa nossa primeira participação muito bem-sucedida, bem alinhada com a proposta inicial que tínhamos. Que venham as próximas playlists e sucessos!
Ouça a playlist do João Rock 2018:
Mais: Fotos do Light Painting da Neon.
