A narrativa transmídia em Pokémon

Karla Souza
DIG&TAL
Published in
2 min readOct 27, 2020

Henry Jenkins conceitua, em seu livro “Cultura da Convergência” (2009, p. 138), transmídia como uma narrativa que “se desenrola por meio de múltiplas plataformas de mídia, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo.” Nesse contexto, a franquia “Pokémon” ilustra de forma clara o conceito.

“Pokémon” começou como um videogame, desenvolvidos pela Game Freak e publicado pela Nintendo. O primeiro jogo foi lançado em 1996 no Japão para o console Game Boy. A franquia tem como tema principal as criaturas ficcionais chamadas “Pokémon”, que são capturadas e os treinadas pelos seres humanos para lutarem entre si por esporte.

Em 1997 o jogo foi transformado em anime. A animação faz sucesso e tem novos episódios até hoje, contabilizando 1127 até então. O anime introduz novos personagens á trama além de apresentar os que já estavam presentes nos jogos. A inserção de novos personagens e enredos expande o universo ficcional, trazendo novas experiências aos fãs da franquia. Com o passar dos anos, filmes também foram produzidos contando novas histórias.

O jogo lançado em 2016, “Pokémon GO” tem a proposta de transformar os jogadores, consumidores, em “treinadores pokémon”, assim como o personagem principal do anime. O diferencial do jogo é que, além de gratuito, possui realidade aumentada voltada para smartphones, então, os jogadores precisam sair de suas casas e andar por suas cidades para encontrar e capturar as criaturas.

O Site “The Official Pokémon Website” é o maior exemplo de transmídia na franquia. Ele reúne informações sobre todos o pokémons criados no universo ficcional até agora. Além disso, apresenta notícias do jogos, lançamentos e até apresenta uma nova versão do anime original, na aba “TV Pokémon”.

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