Montagem com foto de pássaros voando com elementos da identidade visual da Cora
Montagem com foto de Chris Briggs | Unsplash

Como migrei do time de CX para UX na Cora

Minha história com UX não seguiu uma linha reta. Neste artigo, conto um pouco desta migração

Luiza Campos
Published in
4 min readJul 14, 2021

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Um pouco de contexto. 🔙

Sou formada em Engenharia de Alimentos (Tudo a ver, né? Eu posso aprofundar nessa história em um outro artigo) e já sabia há muito tempo que eu queria entrar no mercado de Tecnologia. 👩‍💻

Antes de entrar para o time da Cora, trabalhei em uma empresa do ramo de eventos, cuidando de métricas de satisfação (NPS e CSAT) e executando projetos de melhoria que envolviam a evolução destas.

Meu amor pelo UX começou ali. Mas minha história na área pode ser dividida nos passinhos abaixo.

1. Comece sempre pelo primeiro passo.👣

Antes de entrar no universo do UX, conheci a Isadora Scussel Farias, uma mente brilhante e à frente do nosso tempo, que vivia trazendo práticas de Design para nossos projetos. Conheça mais sobre o trabalho dela aqui.

Nesta época, também decidi fazer o Bootcamp de UX Design da How Education. Depois do curso, transformei as metodologias aprendidas em processos otimizados para o time de atendimento.

Com isso, veio uma certeza maior que estava na hora de migrar.🤞

Logo após buscar muito e fazer incessantes processos seletivos, encontrei uma oportunidade na Cora, uma fintech que oferece soluções financeiras para o público PJ.

Entrei para o time de CX, responsável por garantir uma experiência cada vez melhor aos nossos clientes. Incentivada pela característica data driven da Cora, e pelo meu histórico de amor por métricas, fui me aproximando e me envolvendo com projetos que me permitiram entender mais sobre dados e pessoas.

2. Busque projetos que desenvolvam a habilidade desejada. 🧠

Até então, meu contato com clientes era, majoritariamente, reativo. Dentro do time de CX, nós atuamos com suporte, mas ainda não tínhamos um contato direto com clientes.

Neste momento, fomos convidados a participar do projeto de NPS Ops, entrevistando quem participou da nossa pesquisa de NPS naquele mês.

Eu já tinha lido muitos (sério, muitos!) conteúdos sobre as dores e necessidades da pessoa usuária. Foi durante esse projeto que pude descobrir o quanto é importante realmente conversar e entender o contexto por trás dela.

Este momento de reflexão foi muito alinhado com a expansão do time de Design e a contratação de uma nova UX Researcher para o time da Cora (aka Sheylla Lima, minha mentora, inspiração diária e peça-chave para o desfecho -ou começo- dessa história).

Com a entrada da Sheylla, comecei a participar do projeto de pesquisa de Casos de Uso da Conta Cora, entendendo um pouco mais sobre quem são os clientes que não ativam nossa conta, como eles chegam no atendimento e o que eles esperam da empresa.

Tive suporte e mentoria em todas as etapas do processo de pesquisa. Desenvolver e participar deste projeto me ajudou bastante a perceber que eu realmente era apaixonada por pesquisa e que queria tornar UX Research meu full time job.

3. Aguarde a sua oportunidade chegar. Se ela não chegar, corra atrás dela 🏃‍♀️🏃🏾‍♀️

Quando o time de UX abriu uma vaga de Ops Researcher alocada dentro do time de pesquisa, me inscrevi com a cara, a coragem e todo o conhecimento de cliente que eu tinha como bagagem 💁‍♀️

Pode parecer fácil, mas eu já estava super envolvida com o time de pesquisa da Cora e tinha bastante conhecimento técnico a respeito da área, por mais que minha confiança dissesse o contrário.

Conhecer as dores dos clientes, as oportunidades da empresa, o modelo do negócio, as ferramentas de contato com clientes e as métricas, me deu condições de me tornar uma profissional preparada para trabalhar com pesquisa.

Não deu outra: passei no processo seletivo e hoje atuo como Ops Researcher, no time de Design da Cora 🤘

E vamos aos aprendizados…

É muito comum acharmos que o UX Design é um caminho complexo. Mas engraçado mesmo é quando a gente descobre que faz UX até sem perceber.

Hoje, no time de Design, vejo como saber quem realmente são (e quem não são) as pessoas usuárias da Cora me ajudou a entender mais sobre suas necessidades — fora as novas ferramentas e habilidades de recrutamento que a função me trouxe.

Vejo também como é importante buscar mentoria e ajuda nesse momento de migração. A internet tem uma vasta quantidade de conteúdo sobre UX e todas as suas frentes de atuação e isso pode ser parecer confuso para quem está começando. Minha mentora me orientou muito sobre quais caminhos seguir e como é importante ter paciência no processo.

Esta foi uma versão (não tão) resumida da minha trajetória de migração de CX para UX Researcher na Cora. Para quem chegou até aqui, que tal trocar umas figurinhas e bater um papo? Me segue lá no Linkedin 😜

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