Parque Tecnológico de BH utiliza energia solar fotovoltaica

Paloma Cristina
COSOL
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2 min readApr 15, 2017

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O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) inaugurou no dia 03/04, a sua usina fotovoltaica instalada no telhado do seu Edifício Institucional.

Imagem: O Debate.

A energia, gerada através da luz solar, abastecerá, cerca de 30% do consumo de energia do prédio. A obra foi viabilizada com recursos da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), captados em 2013.

A atitude é uma das mais significativas na cidade e contribui para firmar Belo Horizonte como destaque no campo da sustentabilidade. Dentre os principais ganhos estão a atenuação da emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, quando se usa geração térmica, e, obviamente, a redução nos gastos na fatura de energia.

Conforme demonstra o parecer da WWF, que premiou a cidade como Capital Brasileira da Hora do Planeta em 2014, Belo Horizonte é personagem em aquecimento solar, que é um processo um pouco diferente. Enquanto sistemas de aquecimento usam o calor da luz solar para esquentar água e, assim, gerar economia de energia, as usinas fotovoltaicas transformam a energia da luz solar em energia elétrica. Na época, o Mineirão já contava com um equipamento do tipo, o que colaborou para que a cidade vencesse grandes metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo.

No caso do BH-TEC, a energia solar gerada será ligada ao sistema da CEMIG, eliminando a necessidade de ser armazenada em baterias. Nesse esquema, a potência elétrica não usada será enviada à rede da CEMIG, e se transforma em desconto no total de energia gasto no mês, reduzindo o valor da conta de luz.

A usina tem potencial de geração de 146.723 kWh de energia elétrica ao ano, o que se converteria em uma economia de R$ 70.427,04 considerando as taxas atuais do serviço de energia elétrica. A economia financeira é apenas uma das vantagens apontadas pelo Diretor-Presidente do Parque, Ronaldo Tadêu Pena.

Ecologicamente, um das principais ganhos com a energia solar é a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera. Um cálculo realizado pelo Sócio-Diretor da WayCarbon, Breno Rates, relaciona de forma simples a economia financeira e a redução da poluição atmosférica.

“Considerando a tarifa média de fornecimento de energia elétrica no Brasil em 201⁶¹ e o fator de emissão de CO2 do Sistema Interligado Nacional do mesmo ano², para cada real economizado, evita-se a emissão de aproximadamente 1 kg de CO2 para a atmosfera”.

Fonte: O Debate.

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