Onohe

Victor Kichler
Crônicas de Loriath
3 min readApr 19, 2023

Onohe, em seus anos iniciais não era mais do que um punhado de vilarejos sob o domínio de Taria, mas atualmente é um reino soberano, apesar de muito de sua cultura, arquitetura e sociedade ser profundamente influenciada pelos anos de controle do império vizinho.

Vista externa da capital Kindami

A sociedade atual se estruturou ao redor de quatorze vilarejos agrícolas e portuários espalhados por seu território, sendo que o mais avançado e prospero se tornou a capital. Kindami é uma metrópole portuária localizada na parte central do reino, local onde se encontra o Palácio da Chama Eterna, moradia da família real Xenk, uma dinastia que remonta aos primórdios da estruturação do reino e que dizem ser descendente direto dos Dragões Antigos de antes da Queda. A capital também é o local de comemoração da independência e fundação de Onohe, chamada de Sopro da Primavera, onde um desfile toma a Via do Dragão, principal avenida da cidade, em festividades que costumam durar vários dias.

Cataratas Lágrimas dos Antigos — Mar Flutuante — Monastério da Grande Serpe

Selvas, montanhas e planícies encharcadas se estendem por grande parte do território do reino. Três locais atraem visitantes curiosos e são espaços de adoração pelo povo. As Lagrimas dos Antigos são um conjunto de obeliscos em forma de dragões entalhados diretamente nas escarpas de um canion, local sagrado pela religião de Onohe. O Mar Flutuante é uma planície alagada conhecida por ser lar de Tartarugas Dragão e Serpes Aquáticas anciãs. O Monastério da Grande Serpe é um dos templos mais famosos das Ilhas do Crescente, recebendo visitantes de toda Loriath interessados em servir e percorrer o Caminho da Grande Serpe, ensinamentos monásticos vindo diretamente dos poderosos Dragões Antigos.

Membro da Casta Religiosa — Sacerdotisa da Famlia Real — Cavaleiro do Clã do Chacal

A Fé da Triáde é proibida dentro do reino em nome da religião própria de Onohe que adora os dragões antigos. O povo é dividido em castas sendo os guerreiros sem clã, aldeões e comerciantes estando nas camadas mais baixas, seguidos dos guerreiros pertencentes a algum dos clãs, logo acima estão os membros de alguma das casas religiosas e no topo da pirâmide se encontram os membros da família real Xenk, cuja origem os liga diretamente a primeira imperatriz Xenkisai dos anos iniciais pós Queda. Em Onohe as raças mais comuns são os humanos e elfos que vivem em harmonia espalhados pelas cidades.

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Victor Kichler
Crônicas de Loriath

“As vezes tudo que precisamos são umas palavras espalhadas ao acaso pra fazer a maré virar pro nosso lado”